Inevitável
É inevitável que a saudade bata
E muitas recordações me emocionem,
- Há versos reais –
De poemas vividos
Que ainda estão na mente.
A ausência fragiliza
e assim, desajeitado te sinto.
Interrogo na minha dormência:
Será possível deixar de te amar?
A saudade penetra de mansinho
devastando a sensatez
E se aconchega no peito.
Contenho-me calado,
Mas não triste.
Sonhar é diferente de ser sonhado.
São tantos momentos
Pra me fazer sorrir
Dos tempos em que o amor
Me fez amar e ser amado.
Não te esqueço,
Pois sinto
Que, às vezes,
Também sou lembrado.