DO OLHAR NASCEU A LEMBRANÇA

Em um dia desses, enquanto olhava gotículas de água no varal do quintal da minha casa

Lembrei-me da minha infância e adolescência, que nos dias chuvosos

Vi si ia no imenso quintal da casa de meus pais, árvores frutíferas diversificadas

Eram laranjeiras, limoeiros, bananeiras, Goiabeiras, também tinha graviolas!

Pés de seriguela, sem contar nas roseiras e plantas do campo...

Minha mãe sempre gostou de plantas, então, está explicada a combinação.

Mas vamos lá ver o que minha memória em vaga lembrança quer dizer!

Era costume rotineiro subir no pé de seriguela e também na goiabeira.

Lembrei-me como era bom saber que tinha uma goiaba ou uma seriguela inchada, Somente para ter o gosto de subir, me dependurar, e lá ficar, nos galhos, olhando por Entre as folhas, outros frutos despontar.

Aquela rotina era aventura divertida, mais divertida ainda ficava no final da tarde Quando chegava da escola, após o despencar da fina chuva sobre as folhas e frutos da Seriguela. Foi aí que fui ao passado, e desse baú retirei coisas que nem pensava relatar aqui.

Assim juntava-me com amigos e alcançávamos mais outras enormes goiabeiras, Lembro-me bem, nossos olhos eram para as enormes goiabas amarelinhas, e deliciosas, Hum... O que mais me motivava era aventurar-me a subir nos mais altos galhos, dava Gosto subir naquele emaranhado de galhos enormes, que empolgação! as duas Goiabeiras eram famosas... as saudosas Nicinha e Isaltina diriam!

Recordar o passado que não remontam vestígios visíveis, entristece e nos faz perceber Que o tempo que foi pra min não foi pra vc... o que cada um viveu e internalizou é Único e exclusivo. E o cenário com o tempo... Se desconstrói.

ANTONIA LUCIA BARBOSA
Enviado por ANTONIA LUCIA BARBOSA em 22/06/2020
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