MEU NUMERO IMPAR PREDILETO!
Dia 13.
Sexta-feira.
Terceiro mês do Milésimo Nongentésimo quinquagésimo Terceiro Ano do Nascimento de Nosso Jesus Cristo!
05:00 da matina.
Um vagido quase inaudível se ouviu na camarinha da humilde cabana, anunciando a chegada da Guerreira Amortalhada, ao Vale!
(…)
Ensinaram-lhe que o esqueleto era algo demoníaco… fosse do que fosse… pessoas, animais ou plantas… devia ser queimado, transformado em cinzas!
Ela teria que acreditar na maldição do número 13 por ser, no Tarô, a Ceifadeira.
Aconselhada pela Matriarca de olhos piscosos, cor de safira, ela foi percebendo que sem os ossos (esqueleto), não teríamos forma… e que, quando um osso quebrava, não era desprezado, muito ao contrário, era cuidado com o maior zelo, para sarar rápido, em função da sua serventia!
A Guerreira vai crescendo e observando...questionadora contumaz, se arrisca e pesquisa.
O Aprendizado (observação) continua, incessantemente.
Ela ama e protege animais enjeitados… e deles cuida, zelosamente.
Não demora muito e descobre o motivo de as pessoas os terem abandonado para que morressem… não serviam para alimentar nem vender… aquilo lhe parecia muito cruel.
Descobriu coisas muito interessantes sobre o temido número 13.
Primeiro, aprendeu a somar os números da sua chegada ao Vale… 13+03+1953= 1+3+3+1+9+5+3 = 25 = 2=5 = 7.
Sexta-feira = 6 (dia).
Aí foi só juntar: 7+6 =13.
Foi um pouco adiante e buscou seu Anjo Guardião: 67… 6+7 = 13
O Aprendizado (observação) continuou… e continuou… 67 anos depois, 50 dos quais na busca por respostas, sob a Guarda do 67º Mensageiro, da 9ª Falange Angelical, ela não parou de observar.
Hoje, diz com imensa Serenitude, todos os dias: Descalça e Reverente estou sobre Daath e não estou só, porquanto ando sempre em Boa Companhia!