ASPECTO ESPIRITUAL DA MORTE REPENTINA NA PANDEMIA
A doença covid resultante do novocoronavirus têm surpreendido a humanidade ao mostrar sua letalidade de forma repentina. Atingindo principalmente pessoas com comorbidades e/ou idosas, a doença tem levado as estruturas hospitalares ao colapso, principalmente pela ausência de medicação e vacina.
Abordagens científicas têm dominado os noticiários, mostrando o esforço nas pesquisas para achar o remédio ou vacina que possa conter o número de infectados e principalmente dos mortos que se multiplicam na quantidade de sepulturas abertas todos os dias. Os especialistas só conseguem recomendar o isolamento social para conter a pandemia e seus efeitos.
Enquanto isto, parece que ninguém está se interessando em alertar quanto ao que possa acontecer às pessoas depois da morte, sem que o aspecto espiritual tenha sido também incluído. Mais do que se unir aos cientistas para combater doença e restabelecer a saúde das pessoas, os religiosos deveriam preparar as pessoas para a morte que as está surpreendendo, sem escolher antecipadamente e chegando abruptamente.
Nesse sentido, a religião deveria voltar aos dias antigos quando o mais importante era alertar quanto à salvação eterna, pois a morte poderia ocorrer a qualquer momento e a qualquer pessoa. Mesmo que morressem mais tarde, as pessoas já teriam o conhecimento necessário para saber o que poderia lhes acontecer após a morte.
Voltando a esses dias antigos, vamos então lembrar que as religiões apresentam 8 ensinos principais e diferentes sobre o destino após a morte, partindo do pressuposto da existência da alma ou espírito que permanece existindo. São eles: 1) ficar na sepultura até a ressurreição; 2) desaparecer e depois reaparecer na ressurreição; 3) voltar inúmeras através da reencarnação até purificação total; 4) ir para um lugar temporário chamado purgatório a fim de pagar todos os pecados até obter a salvação; 5) vagar entre o céu e a terra em sofrimento até que se seu destino seja definido; 6) ir para o inferno como penalidade pelos pecados cometidos neste mundo; 7) ir ao paraíso para desfrutar de prazeres com lindas virgens, estar em lindos lugares, deleitar-se em rios de vinho, mel e leite, usar ouro, pérolas, diamantes e roupas da melhor seda; 8) ir para o céu ou paraíso celestial ao encontro de Deus/Jesus Cristo, assim permanecer até a ressurreição e novos céus e uma nova terra.
Se os ateístas e céticos não acreditam na existência da alma/espírito e muito menos em qualquer um desses ensinos sobre o destino eterno, as demais pessoas tem a opção de escolher uma dessas teorias religiosas. Penso que na hora da escolha, mais do que prestar atenção a detalhes doutrinários, virá à tona qual seria o desejo da pessoa quanto à eternidade. A escolha de uma teoria estará associada ao que deseja que lhe aconteça. Nesse sentido, é oportuno e pertinente lembrar as palavras do apóstolo Paulo quando escreveu sobre esse tema. Ele disse: “Tenho DESEJO de partir e estar com Cristo, o que será muito melhor (Filipenses 1.23).
Se escolha for baseada no desejo de estar com Deus na eternidade, então o modo de ter essa experiência é a fé em Jesus Cristo mediante o arrependimento dos pecados. Ele mesmo disse: “Todo aquele que crer em mim tem a vida eterna” (João 6.36).
Tomada essa decisão, a pessoa pode morrer a qualquer hora seja durante esta pandemia, seja em qualquer outro momento no futuro.
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