O Pensamento Esquartejado
Esta semana eu estava caminhando descontraidamente pelas ruas do bairro de matatu de Brotas, quando me deparei com uma casa comercial na qual se anunciava uma "cama box" de casal.
Como eu estava interessado num móvel com essas caracteristicas, face ao mobilhamento do meu apartamento, perguntei ao vendedor que estava à porta do estabelecimento qual era o preço do produto?
A resposta do educado e simpático vendedor foi simples, porém intrigante e incômoda para mim, a saber, qual parte da cama eu havia me interessado e gostaria de comprar, se a cabeceira, as cômodas, o "box", o colchão ou os travesseiros?
Não fosse a percepção historico-filosófica que tive da situação, tal abordagem passaria despercebida a qualquer cristão, visto que é uma prática rotineira na vida e no dia-a-dia de qualquer pessoa, de qualquer cidadão. No entanto, que importância tem isso para "todos" ( o coletivo) nós e o que isso significa para "cada" (O indivíduo) um de nós afinal?
A percepcao ou sentimento que tive em relação à cama "box" de casal, não difere muito da situação que ocorrera comigo há umas três décadas atrás nas ruas do centro do Rio de Janeiro, quando me encantei por um relógio da marca "champion", cuja estrutura do relógio me foi mostrada totalmente desmontada, fragmentada, em partes separadas, e isto me provocou "espanto".
Em outras palavras, tanto a cama "box" de casal, quanto o relógio de pulso "Champion" estavam à venda em fragmentos, em pedaços ou em partes separadas, isto é, ambos produtos estavam à vendo depois de serem devidamente esquartejados pela indústria de transformação.
Ao que parece, as "coisas" e ou os "objetos" que num passado não tão distante nos eram apresentados como peça "única", como objeto "único" ou "íntegrado em sim mesmo", hoje em dia, essas "coisas" nos são apresentadas de modo "fragmentado" ou "esquartejado".
É provável que tudo isto esteja relacionado com o modo de pensar contemporâneo, com nosso próprio modo de pensar, com a nossa própria visão de mundo, e até mesmo com o modo por meio do qual nós enxergamos a nós mesmos, as outras pessoas à nossa volta, a natureza à nossa volta, e pasmem, com o próprio modo esquartejado de conceber DEUS. Será?
Um tributo ao Espírito Santo de DEUS.
Em construção...
Esta semana eu estava caminhando descontraidamente pelas ruas do bairro de matatu de Brotas, quando me deparei com uma casa comercial na qual se anunciava uma "cama box" de casal.
Como eu estava interessado num móvel com essas caracteristicas, face ao mobilhamento do meu apartamento, perguntei ao vendedor que estava à porta do estabelecimento qual era o preço do produto?
A resposta do educado e simpático vendedor foi simples, porém intrigante e incômoda para mim, a saber, qual parte da cama eu havia me interessado e gostaria de comprar, se a cabeceira, as cômodas, o "box", o colchão ou os travesseiros?
Não fosse a percepção historico-filosófica que tive da situação, tal abordagem passaria despercebida a qualquer cristão, visto que é uma prática rotineira na vida e no dia-a-dia de qualquer pessoa, de qualquer cidadão. No entanto, que importância tem isso para "todos" ( o coletivo) nós e o que isso significa para "cada" (O indivíduo) um de nós afinal?
A percepcao ou sentimento que tive em relação à cama "box" de casal, não difere muito da situação que ocorrera comigo há umas três décadas atrás nas ruas do centro do Rio de Janeiro, quando me encantei por um relógio da marca "champion", cuja estrutura do relógio me foi mostrada totalmente desmontada, fragmentada, em partes separadas, e isto me provocou "espanto".
Em outras palavras, tanto a cama "box" de casal, quanto o relógio de pulso "Champion" estavam à venda em fragmentos, em pedaços ou em partes separadas, isto é, ambos produtos estavam à vendo depois de serem devidamente esquartejados pela indústria de transformação.
Ao que parece, as "coisas" e ou os "objetos" que num passado não tão distante nos eram apresentados como peça "única", como objeto "único" ou "íntegrado em sim mesmo", hoje em dia, essas "coisas" nos são apresentadas de modo "fragmentado" ou "esquartejado".
É provável que tudo isto esteja relacionado com o modo de pensar contemporâneo, com nosso próprio modo de pensar, com a nossa própria visão de mundo, e até mesmo com o modo por meio do qual nós enxergamos a nós mesmos, as outras pessoas à nossa volta, a natureza à nossa volta, e pasmem, com o próprio modo esquartejado de conceber DEUS. Será?
Um tributo ao Espírito Santo de DEUS.
Em construção...
Humberto de Campos
Mestre Holístico