O Ciúme e Suas Faces
Os Homens e as Mulheres heterossexuais, homossexuais, bissexuais ou assexuados, independentemente de suas escolhas sexuais, afetivas e amorosas costumam sentir-se confortáveis e valorizados quando o parceiro ou a parceira demonstra algum tipo de ciúme ou sentimento similar.
Parece que a anomalia de nos sentirmos ameaçados em perder o objeto do "desejo" ou do "amor", provoca na nossa "cara metade", algum "modo" de valorização de si mesmo, porque segundo reza a lenda, especialmente no discurso dos dissimulados, "somente se sente ciúme de quem se ama, gosta ou deseja"! Será? O que de fato está velado pelo ciúme?
Ao que parece, e aí vai alguma dose extra de experiência de vida e observações acerca do comportamento humano, o ciúme muitas vezes lança uma cortina de fumaça em algumas "psicoses", e termina sendo empregado como justificativa para a prática de algumas condutas ou comportamentos, que são em sua maioria nocivos, visto que violenta o outro "doce", suave e sorrateiramente.
O que se percebe é que em nome do ciúme, tendo como pano de fundo o "desejo", o "amor" ou os dois juntos, os parceiros sentem-se livres e desempedidos para vigiar, cercear, controlar, oprimir, enfim, transbordarem aquém e além da borda, toda espécie de agressões e transgressões, pois em tese ocorre uma espécie de legitimação da violência.
Os jogos amorosos e sexuais parecem encontrar no "ciúme" um terreno fértil para o "fetichismo" e em alguns casos para o "sadomasoquismo", isto é, "um tapinha não dói", conforme ensina a canção, ficando toda a selhelma por conta da calibragem do emprego da "força" e da "pancada".
Desse modo, aquém e além do bem e do mal, o que talvez valha a pena pensar e saber, tanto homens quanto mulheres, é se o que ultrapassa a "borda" não inundaria e afundaria o "amor" ou "desejo". E aí interrogo sutilmente, o ciúme "faz bem" ou "faz o bem"; o ciúme, de fato" é necessário?
Humberto de Campos
Mestre Holístico
Os Homens e as Mulheres heterossexuais, homossexuais, bissexuais ou assexuados, independentemente de suas escolhas sexuais, afetivas e amorosas costumam sentir-se confortáveis e valorizados quando o parceiro ou a parceira demonstra algum tipo de ciúme ou sentimento similar.
Parece que a anomalia de nos sentirmos ameaçados em perder o objeto do "desejo" ou do "amor", provoca na nossa "cara metade", algum "modo" de valorização de si mesmo, porque segundo reza a lenda, especialmente no discurso dos dissimulados, "somente se sente ciúme de quem se ama, gosta ou deseja"! Será? O que de fato está velado pelo ciúme?
Ao que parece, e aí vai alguma dose extra de experiência de vida e observações acerca do comportamento humano, o ciúme muitas vezes lança uma cortina de fumaça em algumas "psicoses", e termina sendo empregado como justificativa para a prática de algumas condutas ou comportamentos, que são em sua maioria nocivos, visto que violenta o outro "doce", suave e sorrateiramente.
O que se percebe é que em nome do ciúme, tendo como pano de fundo o "desejo", o "amor" ou os dois juntos, os parceiros sentem-se livres e desempedidos para vigiar, cercear, controlar, oprimir, enfim, transbordarem aquém e além da borda, toda espécie de agressões e transgressões, pois em tese ocorre uma espécie de legitimação da violência.
Os jogos amorosos e sexuais parecem encontrar no "ciúme" um terreno fértil para o "fetichismo" e em alguns casos para o "sadomasoquismo", isto é, "um tapinha não dói", conforme ensina a canção, ficando toda a selhelma por conta da calibragem do emprego da "força" e da "pancada".
Desse modo, aquém e além do bem e do mal, o que talvez valha a pena pensar e saber, tanto homens quanto mulheres, é se o que ultrapassa a "borda" não inundaria e afundaria o "amor" ou "desejo". E aí interrogo sutilmente, o ciúme "faz bem" ou "faz o bem"; o ciúme, de fato" é necessário?
Humberto de Campos
Mestre Holístico