A Utopia e Distopia
A utopia pode ser compreendida como a ideia de uma civilização ideal, imaginária, perfeita e, por isso, inalcançável.É um sistema ou plano que parece irrealizável, é uma fantasia, um devaneio, uma ilusão, um sonho. Do grego “ou+topos” que significa “lugar que não existe”.
Usualmente, no sentido geral, o termo é usado para denominar construções imaginárias de sociedades perfeitas, de acordo com os princípios filosóficos de seus idealizadores.
Terminantemente, significa toda doutrina social que aspira a uma transformação da ordem social existente, de acordo com os interesses de determinados grupos ou classes sociais.
O que está no âmbito do irrealizável; que tende a não se realizar; quimera, sonho; fantasia.
Politicamente,Thomas More, utopia era uma sociedade organizada de forma racional, as casas e bens seriam de todas as pessoas, que passariam seu tempo livre envolvidos com leitura e arte, não seriam enviados para a guerra, a não ser em caso extremo, assim esta sociedade viveria em paz e em plena harmonia de interesses.
Inclusive atribui-se ao mesmo um caráter idealista e de pouca utilidade. No entanto, essa concepção não deixa de ser um erro: as utopias nos permitem identificar o objetivo a alcançar, elas atuam como uma bússola.
Assim, isso não é trivial, uma vez que uma das motivações mais poderosas que os seres humanos têm é procurar o melhor.
E com um pensamento de García Márquez, referindo-se a Monterroso: «Este livro deve ser lido de cabeça para baixo: seu perigo é baseado na sabedoria oculta e na beleza mortal da falta de seriedade». Que assim seja! Que conseguimos despertar desconfiança em nossos alunos e despertar o espírito crítico do mundo aterrador em que estamos imersos, somente a partir daí podemos estabelecer as bases de um universo menos mesquinho, mais plural e inclusivo de outras maneiras de pensar e agir.
Distopicamente, um mundo que tem a distopia é um universo controlado pelo Estado, o qual explora a classe inferior, os tornando súditos, um meio opressor, com condições precárias de humanidade.
Inicialmente, nesse mundo os problemas são camuflados, fingindo uma perfeição de sistema, o que resulta em uma estupidez coletiva.
Sinceramente, a palavra distopia que é o contrário de utopia. Ou seja, ela significa um universo autoritário, desigual e com divisão de classes econômicas.
Timidamente, os principais traços de uma sociedade distópica são: poder político totalitário, o qual é mantido por uma minoria; privação extrema e o desespero de um povo que tende a se tornar corruptível.
Ou seja, o termo se aplica a um tipo de anomalia dos órgãos pélvicos designada por “Distopia Genital” ou “Prolapso dos Órgãos Pélvicos”, os quais podem provocar uma deformidade. Nas mulheres, por exemplo, as distopias mais frequentes ocorrem no útero ou na vagina.
Portanto, a literatura distópica quase sempre retratam uma sociedade construída no sentido oposto da utopia. Em vista disso, normalmente se caracteriza pelos governos totalitários, ditatoriais. Ou seja, governos que exercem um poder tirânico e um domínio ilimitado sobre o grupo social.
Ironicamente, são estados que a corrupção fica no poder. Enquanto as conquistas tecnológicas são utilizadas também como instrumentos de monitoramento dos indivíduos.
As principais obras que relatam governos que praticam a distopia são, “1984”, “Laranja Mecânica”, “Admirável Mundo Novo” e “Farenheit 451”. Entretanto, no campo literário as distopias têm início após a consolidação de um regime utópico.