Bárbara
E ao buscar bem mais do que as besteiras dúbias que balbuciavam as bocas sujas, descobriu a beleza de toda sua barbaridade.
Pensou que por bem era certo parar a balela dos que banalizam seus anseios, depois tirou as botas e se sentiu em casa.
Pelos becos e bares, pelos cantos, pelos ares, ela pinta e borda com vários bês o seu caminho.
Em seu próprio barco ela rema e baila como se beijasse a vida. Porque por hoje, ser ela, ainda que cheia de bês e rabiscos espalhados, basta.