"Doce morte, meu amor.."
(...)Um ligeiro turíbulo invisível;
E eu exclamei então: "Um Deus sensível
Manda repouso à dor que te devora
Destas saudades imortais.
Eia, esquece, eia, olvida essa extinta Lenora."
E o corvo disse: "Nunca mais"(...)
(O corvo) Edgar Allan Poe, traduzido por Machado de Assis
Impensável ato vago, sob colheitas, então
Todas as memórias que, provocadas, estão
As mesmas mentiras e aquela vã promessa
Já nem eram espelhos, eu sabia! Voz desperta
Os horizontes poderão ser cantos inteiros
As metas labaredas de mensagens, também
Desde que ao nome, se cumpra, até ser aceito
Desde que não te amem mais do que ninguém
Eu não aceitarei medidas de algo suposto
Nada de um tempo renegado pra te esperar
Eu sei.. de todas essas meias tintas, a seu lugar
Doce morte, meu amor.. uma pena ausente
Um enorme esboço ao que não te independe
O lado da parte que te cabe aqui e o oposto,
..nem pra te ser uma breve morada.