Um final pra tudo.

Ela dizia que sempre tinha uma luz no final daquele corredor.Que tinha alguma coisa,algum fator.Um perfume dócil,esperando por mim.Uma alma de olhos brilhantes,para me afogar do seu brilhantismo.

Ela falou sobre os Deuses.Os trágicos,e os pessimistas,que estavam por ai,esfomeado por alguma coisa.Falou sobre o sono dos pássaros,enquanto os anjos ainda estavam daquele corredor.Eles estavam lá,esperando por mim.

Passou,de fato,antes,uma imagem,ou então várias imagens.Um pequeno filme passando,bem lento,bem lento.Vozes ecoando,bem distante,bem distante.

Era de fato a minha vida,os meus espelhos quebrados e paixões não alcançadas.

Eu sigo o corredor,ouço aquela voz,me junto ao papel.De fato,eu estou livre,estou livre pra cacete.A caneta não ousa anunciar o ponto final,e eu sei que a eternidade é um inferno pessoal