O Técnico e o Escritor e a Identidade

O fim da Era Vivo em minha internet acabou bem factual, nesse meio tempo leio teses de doutorado e dissertações de mestrado sobre meus temas favoritos e também alguns que pude baixar enquanto tinha internet.

Terminantemente peguei um livro para ler de minha estante em meu computador, bem passar as ditas férias de fim de ano em casa é algo bem infeliz, esse livro denominado “Pep Guardiola: A Evolução “pude extrair algumas reflexões acerca do mesmo treinador.

Em primeiro lugar, cabe a mim analisar a ótica de um jornalista Martí Perarnau e seu olhar atento e atenuado sobre o treinador Pep Guardiola que em dois livros lidos expressa tremenda admiração e contínua visão de fragmentação sobre o trabalho do mesmo em dois clubes bem diferentes, um o famoso Barcelona e outro o poderoso Manchester City.

Cabalmente o segundo livro sobre Pep Guardiola, escrito pelo jornalista Martí Perarnau, faculta algumas boas observações bem polidas, e nesse formato bem exatas neste ponto do seu pensamento.

Naturalmente o técnico Pep Guardiola não deseja prega seu evangelho em terra do nascimento do futebol, isso é a primeira observação a ser dirigida, um ponto de inflexão ou um engano.

Inicialmente vamos ao segundo ponto de argúcia o técnico defende ideias e maneiras pessoais de enxergar o futebol isto é bem interessante, isso nos conduz a terceira observação.

Cuidado tudo pode advir dos seus pensamentos cheios de inovação, o inovar pertence ao mundo da Arte, em termos no futebol também isso pode ser considerado Formas de Arte.

O técnico por sua vez, passou pela Alemanha e aprendeu novos conceitos de vida, talvez aqui devo considerar como algo em seus processos de adaptações, bem isso foi um desafio em sua vida.

E saindo da leitura da vida do técnico e treinador Pep Guardiola e nosso grato guardiolês, gradualmente parti para leitura de uma dissertação de mestrado sobre o escritor norueguês chamado Karl Ove Knausgard.

O escritor Karl Ove Knausgard, é meu velho conhecido, detalhe não li nada escrito por sua pessoa, gostaria de ler cada uma obra sua, visto que são seis volumes. Conheço sua pessoa pela escrita dos outros, falha minha, desculpe senhor Karl Ove Knausgard.

Escrever a própria vida é algo antigo considerando, que toda obra tem elementos autobiográficos. O senhor Karl Ove Knausgard conseguiu ir além em sua autoficção, também com boa kunstwollen de um romancista experiente, mas sem sucesso.

Sinuosamente tanto o técnico quanto o escritor buscam dar um processo de perfeccionismo em seu trabalho, o segundo também questiona o modo de vida existente em sua polifonia de vida.

Cuidadosamente ele trabalha fazendo funções extremas como escritor. Como crítico de música, onde busca dar todos detalhes do seu trabalho como músico de uma banda.

Realmente faz parte de sua vida, depois relata sua experiência como tradutor da Bíblia onde busca expressar sua alegada experiência em entender o Antigo Testamento.

Inicialmente trabalha como ensaísta em seu trabalho colossal, neste ponto mora a ironia cristalina. Eu confesso que admiro seu trabalho aí porque em primeiro lugar escrever tudo isso em notas de observação ou diários é uma coisa; em segundo lugar acreditar que isso vai dar certo é outra coisa; em terceiro lugar brigar por uma luz ao sol é importante; em quarto lugar dar atenção as coisas mínimas da vida é uma aguda observação que cabe boas interpretações; em quinto lugar a prioridade da existência diviniza a leitura sombria de um fato.

Timidamente kunstwollen dele é inquieto. Durante muitas tardes e noites ele assunta e dinamiza a leitura de fatos do cotidiano ou fatos sombrios, com uma linguagem bem agradável.

O escritor Karl Ove Knausgard facilita a compreensão da vida e de sua música, considerando somente os eventos cotidianos e nada mais além combinando tudo como se estivesse construindo um mosaico.

Realmente a biografia em duas etapas do treinador Pep Guardiola e a dissertação de mestrado me chamaram atenção com certa dose de humor e adequação.

E nesse momento desejo falar sobre a questão de identidade, num primeiro momento me identifico com o treinador Pep Guardiola questão simples de identidade aflorada desde da infância meu pai foi torcedor de um time da antiga capital do país.

Assim Pep Guardiola representa o melhor existente no futebol atual, em questão de inovação e criação de ideias possíveis nas quatro linhas como um mecanismo sábio de invenção e nada mais.

Identificar ao futebol arte defendido pelo treinador é algo relevante e importante em nosso momento como professor...Eu associo ele a um rio de lembranças pessoais em diferentes momentos e quintais da minha vida.

Dialogar com esse passado, em que tios, primos e um avô são fanáticos torcedores de um time chamado Flamengo na antiga capital do país como um exemplo de fidelidade ao futebol arte que um dia aconteceu nas quatro linhas.

E recordar também que meu irmão é um torcedor fanático do Corinthians aqui próximo de mim, e saber também que o escritor Karl Ove Knausgard também trocou uma infinidade de correspondências com a seu amigo sobre o tópico do futebol.

Naturalmente o escritor norueguês ofereceu outras categorias para o futebol nada normais para sua apurada análise de práticas esportivas, normalmente a força existencial foi fundamental para a compreensão.

Timidamente Karl Ove Knausgard ofereceu a combinação de análise apurada com elementos de sua polifonia da vida e com uma quantidade infinita de dados cotidianos.

Isso tem um elevado peso de humanidade quando expõe isso em seu texto, em que concordo com ele, e com ele defendo uma linha de raciocínio existe uma materialidade social da existência com extremo peso da polifonia da vida.

Dialogar com a literatura e futebol é algo riquíssimo, eu sei bem disso quando realizado com extremo cuidado e acuidade.

A desventura em realizar esse texto como um comentário longo também faz parte da nossa polifonia da vida como um elemento fluido da mesma vida, nisso precisa de muita kunstwollen e cada artista sabe onde ela está.

Diante disso me lembrando do crítico hermeneuta Hans Ulrich Gumbrecht salienta a presença da vida nos modos de existência e que o futebol sacramenta tudo isso com doses de humor e de muita humanidade.

E nessa dose de hermenêutica aqui acrescentada dinamiza com cuidados e ambiências bem latentes de uma realidade sofisticada e atenta aos riscos de criar uma realidade.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 01/01/2020
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