Fragmento VI - Violência simbólica

Peço-te, mostra-me como ter-te em liberdade.

Dou-te a boca, e não me chamas pelo nome.

Tiro-te o chão, logo começas a gritar.

E se teu grito é liberdade, por quem clamais?

Cala o teu brado, pois não há quem desperte.

Já não adianta reconhecer tais desequilíbrios.

De ato para si e ficção para o outro.

Tal a tirania do teu beijo e a ironia da tua face.

Saulo Nascimentto
Enviado por Saulo Nascimentto em 27/12/2019
Reeditado em 03/12/2021
Código do texto: T6828170
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