LUCIDEZ

Por: Egídio Garcia Coelho

http://www.motivacao.org

LUCIDEZ

Conheço algumas pessoas convencidas de que são portadoras de distúrbios psicológicos e que se submetem a prolongados tratamentos, sendo vítimas apenas de condicionamentos que seguem se auto-alimentando inconscientemente.

Tenho alunos que após terem passado por muitos profissionais psicólogos, psiquiatras e estarem também tomando fortes medicamentos com tarja preta, hoje estão libertos e agindo com naturalidade.

A todos que optaram pelo Curso Livre Individual de Auto-Ajuda, devemos o sucesso da libertação, aos exercícios de auto-observação.

A disciplina é sempre fundamental no processo, devendo o aluno ser obrigado a cumprir a sua parte no que diz respeito aos registros, numa espécie de diário, onde passamos a perceber em muitos casos o quanto vinha ajudando ou ajudou os trabalhos antes feitos pelos profissionais psicólogos e psiquiatras, pelo tanto que são mencionados. Na auto-observação, percebemos o que popularmente se diz “está caindo a ficha”.

O que notamos existir em comum, tanto nos alunos como alunas que foram bem sucedidos nos dois primeiros níveis do Curso, foi a habilidade para dirigir eficientemente nos centros das cidades em rodovias e principalmente em auto-estradas.

Ora, uma pessoa capaz de dirigir com eficiência, no transito caótico que quase sempre enfrentamos nos centros nas cidades e também onde se pode desenvolver velocidades que exigem muito reflexo com lucidez, como nas rodovias e auto-estradas, deve se dar conta de que é também capaz de conduzir a sua vida com a mesma eficiência, e que seu distúrbio é apenas fruto de reflexos condicionados, embora tenham em muitos casos algumas seqüelas causadas por medicamentos ou mesmo pelos traumas enfrentados.

Somos o que pensamos, e avaliando com profundidade alguns resultados, vimos que muitas pessoas, acabam se convencendo de que algo está errado, diante das dificuldades normais da jornada e principalmente quando já estão habituadas a ouvir ou falar que nunca acertam nada ou que em tudo que se envolvem acabam sendo, ou tendo problemas.

Somos todos vítimas de uma educação precária, distante da ideal que deveríamos ter pela complexa e eficiente capacidade que temos de armazenar informações.

Com a superficialidade que somos acostumados e treinados para encarar a vida, nossa mente processa as informações, segundo os costumes nos meios em que vivemos, criando paradigmas e dogmas, causando distúrbios, pois, nem sempre convivemos com pessoas equilibradas e desenvolvidas com capacidade para nos orientar devidamente.

Há milênios um ciclo vicioso impede o desenvolvimento da massa humana nos níveis possíveis de serem alcançados. Sempre sofremos a influência do inconsciente coletivo e hoje nossa defesa está na capacidade individual que temos para romper tal domínio como sempre foi e como conseguiram aqueles que se destacaram na história de forma positiva e se submetendo a disciplina.

Por isso, aplicamos a técnica da auto-observação, para que nossos alunos passem a ter consciência de cada instante nas suas horas de treinamento que se estenderão para sempre durante sua existência.

Nunca alcançaremos um patamar de desenvolvimento que permita a estagnação. “Há quem muito é dado, muito será cobrado”. São degraus e degraus que nos separam da iluminação ou auto-realização e a cada etapa (degrau) vencida, novos desafios aparecerão com novos compromissos, sempre mais abrangentes, com o propósito da expansão do AMOR em todos os reinos, em especial, ao mineral que é a base de sustentação da vida no planeta. Vamos com urgência socorrer a MÃE TERRA, para assim, podermos dar continuidade no nosso processo de desenvolvimento.

Muitas pessoas por se esquecerem ou desconhecerem que tudo está ligado com tudo, ficam focalizadas, única e exclusivamente nas suas ambições e conseqüentes problemas, criando obsessões que as consomem num egoísmo inconsciente.

Então vamos à prática da auto-observação, para assim, percebermos a abrangência das nossas atitudes, dando-nos conta do quanto é grande nossa “LUCIDEZ”, ditada pelos outros, às vezes, como loucura.

Aqui está mais um texto, agora inspirado na reflexão sobre "lucidez", sem que a razão fosse levada muito em conta e vou deixar de fazer uma revisão racional que por certo me impediria de publicá-la.

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