"Ensaio sobre fé né devoção,"
"Duvida da luz dos astros, de que o Sol tenha calor, duvida até da verdade, mas confia em meu amor."
(Hamlet) Ato II, Cena II
...
Da indecência de se perfazer ao nulo
Por intermédio deste curso e absurdo
Da mesma recisão, por impresença, até
É. Este? O tentáculo que me rouba a fé?
Por desígnio! Por ínfimo apelo que não sei
Em detrimento de algum lugar que já deixei
Eu sei! Pode ser da curva em letra e frente
Os meus ensaios do impossível, de repente
E ela não não navega em águas cristalinas
Nem imagino as cores que pediu pra dançar
Ela não anda pelo meu nome e nem está lá
Uma mesma vã demência, abaixo e acima
Com castelos de cartas insidiosas e flexíveis
E ela ainda sendo parte de partes inacessíveis
Onde não sei,
Onde não há.
...
Parte li - "Um único lugar algum,"
A ilusão precede a página da coragem
O nome, completo e obsceno, paisagem
Todo o cenário é vago, vasto e possível
Todas as formas de um pouco de alívio
Ela desprendeu-se das minhas molduras
Não é a musa que previne a tinta escura
Ela não é o inferno que me desvia daqui
Ela não é e não foi o aço frio em que desci
Uma parte! Obra desta vontade a servir
Qual lado perante imagem de nunca cair
Sendo mácula da verdade que a prefere
Sendo o corpo! Meu crime e posto breve
Todas as linhas de te corromper, corrompidas
Toda a minha negação de não te achar saída,
Mesmo porque, eu.
Não iria a lugar algum.