O Texto e a Pregação

O momento nos convida a uma série de ensaios sobre mim e minha divertida vida entre o violão em primeiro lugar e suas muitas sequências musicais.

Timidamente um texto requer um dimensionamento prévio do tema li tratado e requer uma atenção maior ao que lhe propõe ao leitor que se desafia a ler um texto por um bom tempo, essa leitura exercerá o papel de uma descoberta que aos poucos sendo revelada e achada , essa descoberta depende exclusivamente da ação do leitor que a cada leitura extrai algo novo para sua vida.

E a cada leitura se abre um novo horizonte ao tempo novo das descobertas , e cada leitura de um texto abre um conjunto de releituras possíveis e imagináveis que altera ma existência da humanidade de tempos em tempos , essa alteração é resultado de profunda inflexão e reflexão sobre a relevância dos temas atuais que movem a humanidade em suas inúmeras angústias que imerecidamente recebem ao longo da vida.

Xaropando a existência, um texto exige muito mais que um bom leitor, um bom texto está a espera de um leitor ousado e pronto para desafiar sua vida com força de vontade e disposição que requer ações frias e decisões exatas que lhe farão uma pessoa madura e pronta para desafios futuros e frisados.

Talvez, o texto existe para afirmar convicções e produzir dúvidas em corações inconstantes que vacilam em horas complexas e difíceis da vida que surgem de tempos em tempos, nunca esperados por pessoas complexas. Mas surpreendentemente o texto se auto explica suas condições de existência e seus leitores também devem aceitar essa contrapartida oferecida pelo texto.

O texto pode ser visual ou escrito, essas duas formas se misturam e se integram com a realidade do leitor que por sua vez desmonta e remonta o mundo e o redesenha de acordo com a necessidade de se ler o presente por hora ampliado a cada leitura e proposta de intervenção cultural e social. O texto pode ser entendido como uma forma de discurso de poder em determinada situação e reação de um leitor. Essa visão contrapõe definitivamente as anteriores , e ao mesmo momento oferece uma outra saída possível a um leitor.

E alguns nomes sempre lhe trazia a sua espantosa memória que corria como um rio em época de cheia em especial e a mim guardava alguns fogos de artifício tardia lembrança de Gandalf.

A busca por aventura ou experiências agradáveis deve também fazer parte do pacote, é uma parte importante de todo o processo, é um esforço para sair da rotina, e requer planejamento e outros detalhes como preparar malas. E todas as vezes que vou á minha cidade natal, sempre passo na casa do tio Paulo, e todo o momento ele está ampliando e construindo algo novo.

Portanto a construção de um texto literário e um sermão tem uma enorme e sinuosa diferença de forma bem cabal e conectada a realidade naturalmente bonita.

Realmente a pregação é uma entrega direta de uma pessoa a Deus para seja um belo canal daquilo que o divino pretende colocar um sofisticado pensamento.

E a mentalidade de um pregador não é semelhante a um narrador ou um compositor de intrigas usualmente conta os fatos mediante a força de vontade.

Garantir tal jogo de atualidades em sua realidade já fragmentada em muitos estilhaços bem complexos, assim a minha personalidade se restringe a um novo tipo de pensamento.

Assim , o primeiro cuidado vem de encontro com os riscos da interpretação, caro leitor leia as linhas e depois siga lendo com maior cuidado as entrelinhas , mais aqui reside o risco da dúvida nosso ‘primeiro lobo’, esse lobo só deve destruído com a veracidade do texto em si mesmo .

Cordialmente segue outros dois risíveis lobos que aparecem em um texto e sua interpretação. O ”segundo lobo que vem após a dúvida, e a insegurança advinda de um escritor, essa insegurança assume as sombras de um ‘lobo’ gigantesco que desafia o mundo e o leitor andando nas sombras escuras da noite e do ocaso solar. O último ‘lobo’ e a escuridão que acompanha a dúvida e a insegurança , diminuto em vista dos outros ‘dois lobos anteriores’ , por ser um pouco mais pequeno deve ser percebido com severa sagacidade, pois assombra muito mais levando um leitor a um certa confusão coexistindo com o texto.

Assim caro leitor, ao recuperar as reminiscência da viagem resgato elementos importantes e verdadeiros de um viagem curta, esse pouco tempo foi bem gasto. Em vias de uma conclusão inconclusa que nos desafia e nos confia um pesado motivo, após refletir longamente acerca do texto e da interpretação , a conclusão nos convida a pensar na guerra que move nações , a busca contínua de poder , o intérprete também está busca de conhecimento e não da informação . Em especial ele fica numa posição privilegiada acima do texto e do livro , dando as cartas baratas do compreender e do entender, mas não podemos esquecer que nessas cartas existe o ‘curinga’ sempre por perto.

O ‘carteado’ do entender vem antes do ‘carteado’ do compreender , o intérprete fica em busca da aquisição plena do entendimento global de um texto e requer muita atenção e boa intenção , a visão globalizante de um texto abre inúmeros caminhos e riscos perigosos tão temerários quanto a morte , essa dimensão de entendimento abre a porta para outra menos confusa e mais limpa do texto.O ‘carteado’ do compreender atende a dimensão dos perigos acaba finalmente o leitor alcança uma certa tranquilidade que desafia um mundo em crises existenciais , e dá ao leitor o aumento das possibilidades de uma interpretação séria e segura , as possibilidades aumentam e por usa vez o intérprete se vê em uma dimensão de liberdade total.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 07/11/2019
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