"A estaca que não afunda no peito,"
"Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades."
(Otelo) Ato I - Cena III
...
absoluto-tempo.
exemplo:
este.
eleito-deserto e, pacto de não-rendição
de palavras. deixadas por emergências e impulso deposto.
(meu erro suposto, por não te ser)
e.
deste lado, vénia.
e.deste outro: complacência. cena candidata em penalidade abastada ao preço-vil: nunca-ser..
enredo:
é, este?
o lado conquistado que teimo em derramar essas lâminas..?
às chamas pendentes de linhas imprecisas, às margens que me roubam de ti..?
absoluto-tempo.
pelo pacto de extrema lápide do nome retirado.
e. ainda, outra vez, adiado, pois.. sempre(te) é.
..
oh! quadro inteiro e re-criado..
oh!, marcha de vaga-decepção!!
um (não)resultado por vitrine de consumo
é tanto(..) espaço. por um pacto-desfiado de nadas
e
aqui(a mim), ainda retém..
..
"deixo-te estaca à janela todo dia.
deixo-te, ao espectro deste lado qual ouso-me à sombra, perfilar, e..
não me basta esta paragem, e
não me levam pra outro lugar.."
..
e,
ainda, margem
esboço abstrato por
detalhe-registro
são,
os meus lados mais destituídos(que não tenho) de ti
por um tempo(absoluto) e teu que
(de mim e acima)..
(e)ainda,
(...)
...
parte Ii: "a minha mão é parte de aço temperado.."
"deixo-te estaca à janela todo dia.
deixo-te, ao espectro deste lado qual ouso-me à sombra, perfilar, e..
não me basta esta paragem, e
não me levam pra outro lugar.."
à leve descida do aço temperado..
em breve confronto de olhos negros
por letras revestidas a tais espelhos
por certeza fria, de sinais deixados
pelo contato da lâmina que serve-se
seria rubra, a presença, se em absurdo
e permanece sendo nome, corpo, culto..
em prévia de dilúvio da fé que se perde
carta descrente, teatro nulo, ato e fim
qual mensagem da guerra de um dias
tal lembrança em tê-la ao fogo de mim
carta repente, pecado rubro, pacto vil
dos ensaios ilícitos à tragédia que seria
à mão que ilustra um quadro todo vazio
..onde não há nomes
..ou fomes, ou letras insones.
(não há nada, lá.)
...
parte Iii: "..mas, os meus olhos te veem do chão!"
"deixo-te estaca à janela todo dia.
deixo-te, ao espectro deste lado qual ouso-me à sombra, perfilar, e..
não me basta esta paragem, e
não me levam pra outro lugar.."
sem as suas cenas à queda da carta
nem beiras, ou margens, nem nada
o teatro é nulo e fosse mudo, também
da livre lenha descida, onde for e além
e são cem exemplos compulsivos, idos
as janelas enegrecidas, templo despido
e a indecisão de permanecer inerte, frio
e a momentânea linha que cai e fica.
o fogo e o pavio.
a carne e a sede.
e o que resta...
p'ra contar?
e eu
"deixo-te. estaca à janela todo dia.
deixo-te, ao espectro deste lado qual ouso-me à sombra, perfilar, e..
não me basta esta paragem, e
não me levam pra outro lugar.."