O velório como laboratório social

Todas as pessoas vivas vão morrer um dia, mas muitas fingem que isso não é verdade. Nos velórios podemos ter uma ideia das culpas e protagonismos que mortos e vivos compartilham. Dependendo da idade do defunto, podemos ver espelhadas nas paredes as configurações familiares. Se foi um bebê, o casal mostra como planejou essa gestação, se é um idoso rico, como a família lida com os bens que restaram, se foi homicídio e suicídio, como lidam com a culpa dos atravessamentos relacionais e com os depoimentos à polícia. Os que ficam se remoem com as lembranças dos tempos perdidos, passados e futuros, que para Albert, são a mais pura ficção!

LucianaFranKlin
Enviado por LucianaFranKlin em 04/11/2019
Reeditado em 14/11/2019
Código do texto: T6786947
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.