"As telas sempre brancas,"
"Sou um que escreve apenas quando me fala o Amor e tenta relatar fielmente o que ele dita dentro de mim."
(Purgatório) Dante Alighieri
...
residente
preço-discutido
sempre
residente
à confissão arbitrária
de não ser
à verve
por febre-compulsória
ao que tanto representa
à perdição qualificada
à linha reta
possível
e
sem lei
destra,
é a mão que te forma
esta condição
à não-glória
e
à esquerda do meu peito, te contradiz
então,
de que me serve o ar, sem causa-deposta
de que me serve o tempo que te perder?
cai,
o teu teatro neste chão
ao escanche de caminhões carregados
em asfalto subjugado
pois não te
percebeu
...
parte Ii: "do: Pecado"
quimera..
tela-desespero, ou. ébrio-tempo.
momento-esboço(ao.óbito em que te deixei..)
é febre,
aqui..
(e desfaz-me)
a.partir.de.
um império-carta/página por consultas, e.
chamas servis.
em hélice,
é posto.(de: chão.)
oh,
tolo!
tolo sopro de ar d' onde se des.encontra.
é fogo.
em paragem, que.
apega-se.
define-te ao crime-ato, qual ferida-gangrena.
em cena.
por cena. por cena. e, cena-fracção.
e
lugar..
ar.retirado
deposto
(outro)
oh! poço..
versado.
em cadência..
na demência da letra firme, qual atrito, te é.
em consumo
latente
da fé.
em equívoco
do ponto-perfilado ao exercício-espelho de ir
e
vir
e ir(e vir..)
qual à peça que tomba de frente..
(sempre..)
tal à música que desperta o redarguido pecado(voraz..)
equivalente em preço-singrado que não mais(te) ofereço
ah, eu..
descarto.
às costas frias da chamada: ilusão
quando.
despenco-me.
em passo/êxito adiado à carta-dia por inércia
deste gume óxido
da.
pátria-in.solução
por
letra-negada
em área preventiva da mente
que mente
que mente/mente/mente(tanto..)
e.
diz-me lugares infames por onde não devo(te) seguir..
excede-me
exige seguidas contas à demanda dos meus espólios
da guerra de nadas
sem fim..
palco.
quando inferno, é ato.
ao reino-fausto que(te) caminhei..
em.
declínio
in.sonho
impacto à asa tentada
oprimida e
repartida
(deixada..)
de partes, arrancada
por
nada
em
área-convulsão..
(apenas:
escolha.)
vai..
dorme, corpo!
dorme teu lado que suplanta à curva-ânsia de dor..
registra-te por inserção à agulha
à lamina
à pólvora vertida de tantos quadros foscos, que
em alvorada-aplicada,
eu. me arrependi.
oh!
serve-me duas moedas pra não ter de voltar..
dá-me re-passagem-queda pelo rio inseguro
qual à morada dos caídos
dos
impuros..
(e. deixa-me, lá.)