"lados,"(ensaio sem ela)

"Trabalha, meu veneno! Trabalha!"

(Otelo) Ato IV - Cena I: Iago

...

presente tempo

luar esclarecido(incisão)

aqui.

meu ponto-primário, e

abrigo

devaneio da minha condição

por convulsão eu digo

não-espaço

por estórias guarnecidas em letras

em mesmas contas que deixo às cálidas manhãs

minhas horas tempestivas

minhas inúmeras quimeras e pistas que te deixo

e apenas

por respaldo de recém-possível: dor

oh! tolo, pecado(criado) em demasia

são

as cartas vazias de sonhos que não pude ver

aos meus ensaios à cura destes olhos

destes lados expostos

e

que

(também)

são os

teus.

..

ora, bela mentira..

ora, aos meus anexos em variáveis tentações

(tragédia/comédia "lírica")

costume destes adereços

tantos..

outros conselhos eleitos

a minha

forma que tanto te faz

aqui,

à página

à linha. por um livre precipício da frase que te ama

ora, cai

ora, inflama os meus tolos devaneios

(talha-me o tempo de te, à imagem, consumir)

demonstra-me ao palco-frio, o que diabos, te quis..

defina-me, fim, e.

cá. te serei.

..

oh! queda do teu palco íngreme

oh, passo que não repetirei..

à verve sem um minuto pra lembrar

à pele(sequer, a) deste corpo

e

a

cura destas cartas

todas livres

todas acima d'onde te posso reposicionar, pois

teu, é

o ponto que declina-te, nome

teu, é o espaço recluso por onde me ausentei

então,

clara ponta de liberdade e imprecisão(aos rastros da tua febre), eu te

conclamo: paragem denotada!!

esquecida!

minha(?) alvorada que não me mata

então

noites, outras terei

e

jaz aqui o teu equilíbrio em relapso da sentença de fé

em queda

e

até

impressa ao solo

que te

é.

que te crê.

e

cego, sendo, este sonho, cai.

...

parte Ii: "real"

o culto

por apreço de paragens recém adquiridas

um tempo

recepcionado aos mar d olhos subtis

ares e ares reféns

ao exemplo cadente de ilusão em tomar forma,

e,

aqui, sendo

presente livro de palavras vãs

tuas

exceção à letra que te fala

qual de lados e pecados e espaços onde puder entrar

quero

tudo que tiver ao meu (in)alcance

À curava resfriada

tais faróis, cegos, em

instante

que te for

e

eu

...

parte IIi: "a terminar,"

parte deste tempo: retrato

liberdade sobre aviso em costume febril

parte desta página, ferve

em

consistência unica de sempre-compor

dor..

o que me leva

à parte espessa sobre a mesa que te vi

é este apelo por oferenda de mim

que te reclama

é este pecado ao lado da culpa e convulsão

que tanto te diz e te quer..

então me sirva um cálice de fim

devolva-me

À imagem nula que te comprime

à mente por lente de aumento

exclusão

e

fuga

esta culpa

este possível conto

esta letra-vaga

este palco-escombro

sim!

teu nome caminha em meus declínios quando a tornar um sopro

o teu alivio de ar me sufoca, pois, não/nunca mais quero retirar..

(e. ainda,)

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 18/10/2019
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