"não existe.."(ensaio sobre cortinas deixadas)
"O que não tem remédio remediado está".
(Otelo) Ato I - Cena III
...
(princípio do verso por relapso passo ao conto de asas..)
ao ato pendente.
repente
mesmo de sempre
impresso ao termo destas tuas cenas
tantas
regentes
livradas ao próximo do que posso te chamar
dos meus espelhos libertos
registros fixos
convulsão e
verso
(princípio do verso por relapso passo ao conto de asas..)
meu curta-metragem
à membrana da mente que por ora, condiciona
ora, restringe.
ora, inflama
pacto-fim, é o deste caminho que te julguei
já.
sequer, agora, existe
e. dizer, não sei
(princípio do verso por relapso passo ao conto de asas..)
é
livre esta parte
que pecado algum, poderá expiar
à culpa
tão reles/simples à consulta de marca-resolução
ou prenúncio exemplo
meu tempo. de si, (tão)longe
é livre este pensar e tela
é apenas um lugar que distante ao espaço de ti, alterna-se
e
logo te vai..
- escapa!
pois, desaba à prece das minhas mãos o tempo-recluso
me priva da queda de te crer
pois,
deseja-me paz em firmamento
vai,
livra-te de mim..
(princípio do verso por relapso passo ao conto de asas..)
é tarde pelas contas subtraídas
às mesmas tintas quais resfriei-te, dor..
ah, é tarde..
o tempo imposto ao que te comparei
minha rainha e dama elegida, por mim, aos meus palcos de algures/amor..
(princípio do verso por relapso passo ao conto de asas..)
ah,
suave canto que te aproxima(fim..)
à penitência sem um rumo existente(fim..)
teu corpo, e sopro, ao tudo que supus(fim..)
agora, queima-me. e também não te mente(fim.)
..
já não existe mais..
(princípio do verso por relapso passo ao conto de asas..)