Com a cabeça no céu e os pés na terra
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa
(Lenine)
É preciso atravessar o campo minado
E a trajetória é você quem faz
Não importa se há escuridão ou não
Você tem que atravessá-la
Então, acenda os faróis de seus olhos e siga em frente
Se for preciso mude de calçada, de rua, de estrada, mas não abandone o caminho
Aprecie todas as imagens que surgirem, desenvolva sua criatividade. Tudo tem representatividade. Reveja a estratégia, trace novas alternativas, renegocie com as nuances de cada acontecimento.
Entre em sintonia com sua essência, seja modelo de si próprio, e mesmo que em alguns momentos tenha que diminuir os passos, não desista. Devagar também se chega...
Entre no ritmo da escuta, preste atenção, ouça sem interferir em si mesmo. Tenha ação consciente, una-se ao momento presente.
Com a cabeça no céu e os pés na terra
Esforce-se pela construção de uma nova dimensão a partir de si mesmo. Reflita, vivencie todos os benefícios dos trânsitos colocados no seu caminho, eles são passageiros.
Sinta a experiência do nada no sentido de não ter controle, nem certeza. Experimente o fazer sozinho, se sentindo, e sentindo o Universo ao redor acontecendo ao mesmo tempo. Não se importando com resultados, apenas sentindo, aprendendo a viver - vivendo.
A caminhada é sua, somente sua, ninguém pode andar por você. Ouça a sua intuição. Confie em suas qualidades, por que elas são de Deus. E não crie obstáculos, nem lute contra si mesmo.
Com a cabeça no céu e os pés na terra
Sinta todos os sentidos, significantes e significativos, faça algumas perguntas a si mesmo, mas não espere respostas imediatas, não queira controlar o tempo da realização dos teus desejos. O mundo humano não tem respostas definitivas. Não cause sofrimento a si mesmo tentando sabê-las. Não precisamos saber tudo.
Cale a razão – significa que algumas situações não cabem fala alguma. Por que nenhuma palavra mudará o sentindo dos acontecimentos. Do que já está definido viver. Goste pouco ou muito, viva!
Então, simplesmente, escute até os intervalos do silêncio. A escuta do nada em algumas situações faz mais sentido do que a fala das palavras
No mundo em que vivemos Todos têm a possibilidade da escuta e da linguagem construtiva, e às vezes, as palavras encobrem mais do que revelam, entrelinhas ou ditas.
E alguns pensamentos só fazem sentido serem refletidos por analogia. Mas não significa serem fáceis de interpretação e de entendimento. O princípio, o mistério, é oculto. Ainda é!
– escrito em 9 de janeiro de 2011
– ReEscrito hoje, agora!