"Vermelho,"

"Mas que pode fazer com quem não sabe arrepender-se?"

(Hamlet) Ato III Cena III

...

(deserda-me: paragem

à lembrança

quase nula coincidência de romper à esta inação

ao termo mais que perfeito

meu ponto subjetivo por atrair-te)

sim.

em nãos.

e por nada relativo.

por inteiro.

por pares.

distintos.

por horas destas,

as de ar...

e o sopro

perto...

dilatar.

qual curva de estradas soltas pelo chão...

o que é in/certo ceder a ti?

do fogo solto... em posto rosado, a brotar em meados dos lados da minha boca, em rumor aceso aos pêlos do teu sexo molhado, em sumo ao pires de mel, onde lhe reparto às tuas pernas, às tuas coxas, tão e tão ternas e abertas... em laços do teu prazer liquidificado a rondar às beiradas macias do velcro teu solto e comparado à minha boca... dentre aos meus dentes vejo-te/sinto-te/tenho-te a dançar... dança, libertina... deixa-te... em tempos do discurso arrebatado pelas vãs palavras cor de tombo... tomba, libertina... fazes um triangulo letrado das tuas pernas ao corpo longo detrás do teu... o meu... verga-te... oferece ao mastro meu, a fenda inteira do teu lume, essa bandeira de premer ameno em água comprimida, em toque seco da tua entrada fina... ali, libertina, quero te romper primeiro... e saiba onde sopra o meu desejo a tomar-te em disparada dos compassos apressados da tua respiração... pede-te... pede-me... gasta em lascívia vasta da qual te entretém... enlaça o teu fruto rubro e rosa e quente e prosa ao meu intento direccionado somente, pois, em declarado, ao rumo do teu perverter... dança teu rabo i/lustrado em espaços dados das tuas pausas... dança-te em palmas das minhas mãos a te intervir... diz pilhérias ao meu rastro febril, de ares ora sombrios, com pesos alvos, acesos, de luz... dá-me... dá-me de tua boca... dá-me o teu letrar... letra-te amansada... deixa-te à saliva tua, gastar, cantos da tua boca por declínio... toma-te tudo/todo para si... palavras servidas ao cume salto do teu e teu oferecer... oferece-me... o teu seio flechado aos meus dedos ferinos, à língua despida... a tatear-te ao sulco macio dos teus botões... adentrar à tua fúria.. geme... soluça... grita... diz-te puta... provoca o meu rastro a romper-te mil vezes mais em lados iguais... a foder-te de manso às letras de lactas marcas aos anseios primários dos animais... libertar-te... inferir-te quando estiveres em lava ardente, somente dentre aos pares teus partilhados e comigo, bem dentro do teu ventre... usar-te em que te acende... libertar-te... a depurá-la... da ânsia em amarra vasta, em turnos inteiros e internos de ti, mais e mais e mais... tempos imprecisos, libertina... o que é lento e suave ora desafia-te em baques máximos ao profundo do fundo e sendo tudo tudo só teu... germiná-la... a jorrar-te à parte de vida minha... desenhada pra ti... com teu nome inserido... selar a entrada de/florada da tua missiva... à lascívia... e somente... por um ato de infinda... ao teu corpo... lado, o depois, tato, o sentir, o perfume, dos teus poros, libertados, tentá-la, beijá-la, respirá-la, e então, libertina,

sumir.

...

parte Ii - "A imagem,"

e,

(deserda-me: paragem

à lembrança

quase nula coincidência de romper à esta inação

ao termo mais que perfeito

meu ponto subjetivo por atrair-te)

ou

aos meios, preferidos ao que, à parte(qualquer, a) que te vier

pois,

segue, palco de luzes e belezas

à lembrança semi-consumida

à esperança de dias/e dias em passos/laços de ar

à palavra nua que te incrimina

em linha libertina e solta/e tua

da

roupa

que te elege, em.

pele, e

traz.

o meu esboço e a paz, de te seguir.

eu,

e este tempo..

então,

(deserda-me: paragem

à lembrança

quase nula coincidência de romper à esta inação

ao termo mais que perfeito

meu ponto subjetivo por atrair-te)

ou,

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 11/10/2019
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