"e, devolver"

"Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades"

(Otelo) Ato I - Cena III

...

(e ainda dançam, essas horas, sob o arco dos meus olhos..

ainda me cegam e me fazem querer delirar, e eu ainda estou,"(...)",

lá.)

..e eu não pude estar presente na memória devastada! nem mesmo aos inúmeros passos desafiantes quais, um dia só, eu pensei em vão, te devolver.. eu não estaria inerte quando o melhor ângulo desta cena repetida(deja vu) tornou-se, à sua vez, aos seus modos, a minha única obsessão.. daquela ápoca, e eu te tentaria outra vez! fossem-me os dias que te deixei, assim, tão deixados.. mas não houve a volta constante de cada instante que declinei! nem mesmo as ondas de um mar aberto me fizeram deter o ponto máximo da agulha em bússola que levava o teu nome, para longe ou a me perder.. e agora eu sei que nada há, naquele lugar de trevas e penumbra absoluta! qual dependesse de viver-te aos poucos.. nada há(!) no inferno repente que assola cada letra que não pronuncio em receio de fartar-me da fome e morrer novamente.. eu não quero ter de encontrar com tais aspectos e nem desejo tê-los perto em dada hora da vitória absurda que faz este porém.. e depois,

(e ainda dançam, essas horas, sob o arco dos meus olhos..

ainda me cegam e me fazem querer delirar, e eu ainda estou,"(...)",

lá.)

é cena de uma curva que acena à tua chuva de tão linda, que faz-me descer..

onde, e apenas em queda dos olhos, em sonhos, aos espólios retirados de pensamentos deletados em campo aberto de consulta, mas na memória, existe uma tal lembrança de cada voz que eu não te disse,

(e ainda dançam, essas horas, sob o arco dos meus olhos..

ainda me cegam e me fazem querer delirar, e eu ainda estou,"(...)",

lá.)

detalhe repleto

entalhe

curto-espaço

a registrar o esquecimento

à desmembrar o coração

à alíquota do dia

em ação sem minha adversidade

minha forma de idéias finas

minhas asa

o teu longo pontífice

meu pecado de esquinas

minha calma a desfiar

ou paredes

vezes-excessivas

minha mão em teu livre-arbítrio

minha permuta em cenas-cortadas

minha peça retida

(alada)

em

sopros, e lados, e

carne-obsessão

à respeito de qualquer dia(destes)

que.

eu não te terei..

(então,)

(e ainda dançam, essas horas, sob o arco dos meus olhos..

ainda me cegam e me fazem querer delirar, e eu ainda estou,"(...)",

lá.)

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 02/10/2019
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