OS POETAS DE UMA SOCIEDADE VIVA

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS E O CAPITÃO, MEU CAPITÃO!

Neil não era depressivo, não morreu de depressão. Neil Perry: personagem do filme Sociedade dos Poetas Mortos (1989). Feito com maestria pelo ator norte-americano Robert Leonard. Um filme espetacular, mas já chego nesta parte. Neil Perry morreu (se matou) pelo fato de não aceitar uma vida fazendo algo que não se quer, mesmo sendo uma nobre profissão; ser médico. Assim como Robin Williams (1951-2014) Ele não se matou por ser depressivo como assim anunciou à Susan Williams, neste ano " a depressão foi um dos sintomas "... Não foi a depressão que matou Neil, foi ele não representar! E ele era bom nisso, o líder da nova sociedade reverenciando os poetas mortos.

O filme em si é incrível e se vê uma pena muito grande, pelo fato de que o grande público assistiu apenas por ser mandado por escolas ou trabalhos acadêmicos e que viram com um olhar inerte, somente pedagógico, já que o filme conta como sair das amarras políticas e ideólogas, e de muito autoritárias visões. Quanto ao Sr. Keating, professor da escola inspira ás mentes brilhantes, porém travadas diante de um sistema que pouco ou quase nada aproveita sua, a nossa criatividade, mas se vive automatizados, o Carpe Diem de Horácio, O Capitão de Walt Whitman, o Waldem de Henry Thoreau tudo cai em esquecimento. A cena que vale pelo filme todo se vê no fim; quando na saída da sala o professor Keating retirando seus pertences e se retirando da escola, um aluno, um aprendiz de suas maneiras formas de instigar o pensamento a poesia levanta, sobe na mesa e declama: Ò Capitão! Meu Capitão! O aluno ousado.

O dia de hoje, é só hoje... Os sonhos de seus pais não precisam ser os seus, a vida deles, é a vida deles. E a opinião dos outros é apenas a opinião dos outros. Faça hoje o extraordinário. Representa como Neil, apresenta como Robin, viva. Tenha sempre seu capitão à vista e seus ideais. De maneira nenhuma traia quem esta do seu lado, por estar e não recebendo nada em troca à não ser sua inefável companhia. Os poetas mortos ainda ecoam nos ventos vivo de uma sociedade, por pouco queira parar de pensar, e se abstém de uma vida inigualável da qual poderia ter, e não tem. Que não representa.

Nisso se pode ficar calmo a vida inteira, viver apenas dos poetas mortos e não mais fazer nenhum versos. Quieto calado e somem os maiores sonetos, poemas, contos... Isso matou Neil, isso matou Robin. O dia de hoje é só hoje, seja um poeta a sua maneira e inspire os outros, para quando não estar mais entre eles, ali esteja sua essência e o seu todo poder ou achamos que aqueles alunos esqueceram seu capitão. Cavalheiros (a); fazer poesia é bom, e ter o porque continuar a fazê-la é ainda melhor, dito isso se lembra quando em uma cena o professor diz "Medicina, direito, administração, engenharia são atividades nobres, necessária à vida. Mas a poesia, a beleza, o romance, o amor, são as coisas pelas quais vale a pena viver. E em outro momento em mais ou menos 20 minutos do filme, Keating junto a roda de seus alunos explana o pensamento e o poema de quê: Você esta aqui, onde pode fazer algo; um verso, oh vida repleta de perguntas repetidas, qual a melhor delas, aqui existe identidade e vida, a peça continua, você pode escrever um verso, a cena continua, a vida... Você pode escrever um verso, qual seu verso?