"proporção de um absurdo: a invocação de."

"Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades."

(Otelo) Ato I - Cena III

...

ah-eu.. lembrei-me dos teus dias, eu apenas me deixei

é. a minha música despida, em disparada à rua que esperei

ah-eu.. lembrei-me dos teus dias, eu apenas me deixei

um teatro, e estou.. por restante ato de selva

um pouco de mais nada, e outras cartas vivas

pecado por, exemplo.. em tempo acima da relva

e a outro lado, sou! tal o sopro em suave descida

ah-eu.. lembrei-me dos teus dias, eu apenas me deixei

é. a minha música despida, em disparada à rua que esperei

ah-eu.. lembrei-me dos teus dias, eu apenas me deixei

parte Ii - "infinito,"

não me sobra a carne que te pede, não me serve o calor

nem é fogo que te evapore ou às cóleras deste torpor

"oh, sonhos.. que iluminem essas escadas de mim

aos pontos e exercícios obrigados por um triz, assim

daquele canto que se nega, qual a estaca no fim..

e lembrem-me de acordar aonde de fato, não vim.

era pra ser o jeito matreiro dos olhos revestidos

era pra ser só linha simples que agora, nem creio"

não me sobra a carne que te pede, não me serve o calor

nem é fogo que te evapore ou às cóleras deste torpor

e,

cada desvio que te acometer, cada ponta solta que te ter

o exército dos olhos prementes te seguirão e cada um, te crê

e,

vê, meu amor.. as filas que se criam nas encostas que te são?

vê o assoalho que te serve e depois, te pede p'ra voltar, e então?

e,

sou-te linha desfiada, carne e exílio da única margem

sou partido e sou inteiro enquanto o teu lado deixar

a partir da palavra errada que te faço, carta que te desço

a despir-te à causa alada qual te calço, escada de desejo

(não me sobra a carne que te pede, não me serve o calor

nem é fogo que te evapore ou às cóleras deste torpor)

e,

ainda..

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 25/09/2019
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