"Sobre a Devoção,"

"Nossos corpos são nossos jardins, cujos jardineiros são nossas vontades".

(Otelo) Ato I - Cena III

...

"(seja..) - é o silêncio devastado em meus ouvidos!"

"(ouça!) - os meus gritos abafados aos teus exílios!"

não há decisão que te complete

nem a mentira que te cerca os lábios

a névoa da palavra e fé aos seus ensaios

quando a primeira causa te for entregue

uma. leve carga de hesitação aparente

por um. desvio deste teatro dormente

é. a primeira ilusão da noite. é este fim!

em condução e arremesso livre de mim

"(seja..) - é o silêncio devastado em meus ouvidos!"

"(ouça!) - os meus gritos abafados aos teus exílios!"

e você não me vê e eu acho outro modelo

e você não me sabe e também torna-se erro.

todas as mesmas inclinações e volto a cair,

na linha de uns olhos que te pedem pra sair

toda uma tragédia deitada sob tentação

toda a regra recriada pra te dizer: não..

nem agora, nem afora ou uma outra hora

nem resquícios, nem o início ou agora..

"(seja..) - é o silêncio devastado em meus ouvidos!"

"(ouça!) - os meus gritos abafados aos teus exílios!"

é. a maneira errada de uma aproximação

o pouco acaso sem trato, nem tato ou chão.

eu. caio.. eu quero cair em tudo que te vir!

eu. digo: é a minha fé cadente a te servir,

lê a minha voz que te sabe e te segue

absolva o meu crime de te contrabalançar

aumenta a minha dor que te nega acreditar

é a minha cura de te deitar que me rege

"(seja..) - é o silêncio devastado em meus ouvidos!"

"(ouça!) - os meus gritos abafados aos teus exílios!"

...

(...)ela é.. a porta que não atravesso! (quero ficar!)

o nome dela me condena ao deserto, deserdar, e.(...)

AzkeTarOss
Enviado por AzkeTarOss em 20/09/2019
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