Jovens e sua singularidade nas comunidades: universo simbólico.
A ESCOLA QUE OS JOVENS QUEREM
#NossaEscolaEmReconstrução
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"Para os jovens de hoje, que a gente chama de nativos digitais, a internet não é uma
ferramenta, um instrumento.
Ela é território.
É ali que os jovens fazem relação, se encontram, arrumam, às vezes, namoros, conversam,
trocam muitas informações e adquirem muito conhecimento.
Um exemplo importante é falar dos @youtubers¬. Os jovens têm aprendido hoje com os
@youtubers¬. Não é mais só o mundo adulto, a escola, a família que transmitem
conhecimento e cultura para os jovens.
Os jovens se apropriam, a partir da internet, de culturas próprias, constroem suas próprias
opiniões, seus próprios valores.
Os jovens se relacionam com o tempo de uma forma bastante diferente, eles são muito
flexíveis em relação ao tempo.
Eles mudam muito, também, de opinião, de estilo.
É muito interessante você ver como um jovem está gostando de um estilo de música e, depois,
está gostando de outro, forma outros grupos, vai para outras galeras, como eles chamam
entre eles, isso é uma coisa bastante diferente, e também dão sentido para o espaço onde
vivem.
Então, quando a gente fala, por exemplo, do jovem de periferia, que eu acho que marca muito
parte das escolas, o jovem de periferia não olha só para a precariedade do território, para as
ausências.
Ele também olha para as potências desse território, ele cria símbolos em relação a isso.
Ele cria marcas de roupa, ele se identifica a partir dali, linguagens próprias, formas de
comunicação.
Estou falando da periferia, mas a gente pode falar de jovens... o Brasil é muito diverso, então a
gente pode falar de várias realidades: o jovem rural, outras realidades que a gente também
pode perceber que têm culturas próprias.
Nessa fase da adolescência, o que traz saúde para o jovem é a possibilidade de falar, de se"