As Flores de Plástico Não Morrem
Assim cantaram os Titãs...
Tudo que é de verdade um dia acaba.
A graça da vida está justamente em sabermos da sua efemeridade, não temos certeza de nada, só do fim e por isso devemos aproveitar cada momento.
Tudo muda, tudo acaba e assim como é na vida, é também no emprego, nas relações e com o seu perfume preferido.
A existência é feita de ciclos.
Nascemos, crescemos, vivemos, envelhecemos e morremos e assim como é fora também é por dentro.
Padrões mentais se dissipam para o surgimento de novos hábitos, portas são fechadas para que outras possam se abrir, sentimentos acabam, flores murcham e nós morremos.
A morte de um padrão mental ruim pode significar a construção de uma rotina melhor, às vezes uma porta se fecha para a abertura de uma janela que dê pra ver a vista, um sentimento muda para que outra sensação preencha seu lugar, as flores murcham mas servem de adubo pra terra, nós morremos, mas herdamos a nós mesmos e quem fomos na consciência de quem nos quer bem.
Mas porque o temor do fim? Se em tudo há o apogeu e o declínio o fim é um desdobramento inevitável.
A impermanência e a incerteza são tendências naturais e ter essa visão nos faz crescer, pois por mais doloroso que seja o encerramento de um ciclo é possível observar o nascimento de outros e assim treinar o olhar para observar cada ponto final com otimismo.
Comece a perceber a beleza nas flores mortas, isso significa que elas foram de verdade e já viveram um dia.
“As flores de plástico não morrem”.