ENSAIO SOBRE AMOR
Fato é que basta uma efêmera aproximação. Antes um olhar, hoje um emoticon, para então idealizar o que não é, e nunca será! Nunca nem foi, algo falta em nós e no outro projetamos, porque somos metades de outras metades; faço e desfaço. E juntando todas as diversidades como local, costumes e vontades... Mas é enamorado o caso, não como casual porque não houve e sim mais apaixonante, isso nos meus pensar.
Que concretizando ou não, eu olho a foto, o visto por último, até escrevo um ensaio contemporâneo com formas de expressões líquidas. Ah, o fruto doce do amor mau combina com a amarga realidade, que desce a tona... Ao mesmo tempo que ouço Hans Zimmer ou Bach. Fecho os olhos e me vêem todos os bons momentos que poderia viver, viajar e amar.
No outro instante a música acaba, a vista volta e me pego sozinho (como sempre estive) de longe à mim, a mim mesmo, em pensamento com um monte de coisas, mas com uma pessoa. De egoismo e pluralidade de todos, os todos jardins já consomem, quero ser único, mesmo que seja por um momento de glória ou derrota; apendi que as coisas são coisas e a ida é mais gratificante que a dura volta.