GERAÇÕES E GIRASSÓIS

Quase certeza que não se da conta, de uma geração está se desfazendo devido avanço de idade, à despreocupação com eles e a morte. Uma geração esta dando adeus, possivelmente a mais sábia, acolhedora e humilde de todas que virá e aqui cabe sim a certeza. O que há de se deixar: Não se planta mais girassóis, trocas de chuveiros e o tempo livre bem aproveitado.

Os romances agora fetiche, aprender outros idiomas é obrigação, o inglês embriago com a língua portuguesa surge a inconstância de ser seu próprio dono e do seu tempo; Agora outros fundamentos se formam, o desespero intitulado do sucesso, não parar nunca e ser visto por quem desnecessariamente precisava.

O girassol (Helianthus annuus), planta anual da família das Asteraceae). A descrição é que se vem o pólen, após sementes e então mudas com 3 dias; seu caule pode atingir até 3 metros de alturas: Van Gogh o descreve melhor que eu. Esta flor nacional da Ucrânia, gerações e girassóis são parecidos.

Tenhamos que entender que tudo vai mudar, assim mudou. Os cachorros limpos em cima de camas não mais bagunçadas, até os passarinhos mudaram, se mudaram, avós sem vozes, os netos correm atrás das tomadas, pais fracos de país fraco. Filhos que tem filhos antes do discernimento a valores e preços.

Ficará uma geração de metas, propósitos vencidos pelo digno não, que não deram ou não suportaram a dizer. Calçadas vazias com cabeças também, roupas que denunciam tudo menos o caráter, aqui se tem a realidade que vive e outrora acompanhará outras e assim sucessivamente quem sofre é quem fica. Carrega um peso de recompensar quem fez muito deixando quase nada.