Refletindo sobre o Poder
O prefeito de uma certa cidade senta no meio fio da calçada olha para o céu e pensa: não sou eu quem tem o poder, mas o cargo que me confiaram. E se eles fizeram uma má escolha? Que poder é este que me confiaram? E os que não me queriam? A minoria, que sempre perde.
Passou um andarilho em frente ao prefeito e este o convenceu a uma troca de papeis, só para confirmar sua teoria de que o que importa é alguém que assine papeis e ocupe o cargo. O homem aceitou o desafio. Entrou na casa do prefeito e teve um visual mudado, o mais parecido possível. Nem ficou tão parecido assim, mas o prefeito o levou até o paço e o homem foi entrando porta adentro. Claro que é absurdo ninguém ter reparado, mas os primeiros contatos com o homem ocorreu como se ele fosse o prefeito verdadeiro. Tudo isto ele relatou ao ocupante original.
Lá na antiguidade alguém estabeleceu que pessoas precisavam ocupar espaços na administração pública simplesmente para tocar a cidade e desenvolvê-la. Seja por voto ou pelo critério de que o melhor seja o escolhido, importa é que alguém exerça o cargo (não esquecendo da monarquia, oligarquia, etc). Tudo se resume assim: alguém precisa possuir o poder, e além disso, pensar, que fazer com todo este poder?
06/05/2019