O Campo e as Lembranças

O pai Ademir surge como um processo de crescimento fenomenal que surge tudo em fragmentos bem despedaçados ou destruídos com etapas de um original construção, nessa coluna irei abordar em uma longa exposição no museu imaginário o quadro ' o campo e as lembranças '.

Categoricamente o pai Ademir tem um enorme brilho ao relatar suas básicas experiências jogando bola com os amigos em espaços bem espaçosos como o campo de futebol.

Assim são lembranças fragmentadas vinda á tona por alguma necessidade específica de exatificar algo em questão democraticamente meticuloso no trato de cada uma delas.

Mas a preocupação com os detalhes parecia ser uma coisa bem mínima

pois relatos fragmentados da memória não devem ser desprezados ou ainda abandonados.

Portanto esse espaço também fazia certa diferença em sua memória espantosa, fulgurava com certo brilho bem pessoal quase expandia seu senso de criação particular.

O caminho da lembrança era o mais viável sem exceção, ele recontava tudo que tinha sempre duas vezes ou dependo mais, isso era algo bem detalhado, meu pai gosta bem dos detalhes.

E entre ouvir e narrar adequadamente prefiro sempre narrar como condição de uma existência potencializada por obras de Arte que celebrem a vida e suas polifonias.

As criações ou rememorações são sempre úteis e diagramadas de acordo com nossa necessidade de esclarecer fatos e audições intermináveis, por sua vez uma boa narração deve primar pelo olhar bem simbólico do narrador.

Sinuosamente meu pai nunca entrou em escolinha ou algo do tipo, bem que conhece a história do futebol de várzea, em especial dos pequenos clubes no Rio de Janeiro.

Lembrar de tudo usualmente pode ser muito ruim, ele parecia Marcel Proust ou ainda um pouco mais de Karl Ove Knausgard, lembrança de pai com filho.

E alguns nomes sempre lhe trazia a sua espantosa memória que corria como um rio em época de cheia em especial a figura paterna guardava alguns fogos de artifício tardia lembrança de Gandalf.

Mediante tudo isso o campo de bola ,era em suas palavras uma segunda vida com muita música e cordialidade marca dos fluminenses acima de qualquer preço.

Bem, como corria como um rio em época de cheia, ele sempre dava bons acabamentos a tal narrativa. Conclusivas ou não sempre apontavam para lago em questão, o passado ou melhor o poço do passado manniano.

Realmente ter boas lembranças significa que esses momentos em sua vida devem ser no mínimo lembrados em outras ocasiões como uma boa construção em alvenaria.

Assim parece que tudo tinha que estar bem colorido de acordo como, aconteceu nisso devo parece o cronista da família entre bons caminhos expandidos.

Naturalmente a lembrança faz parte do corpo memorial da família de meu pai isso hipoteticamente explica quase tudo que nós podemos saber nesse momento bem monumental.

Cabalmente o passado quando aberto tem um enorme peso no futuro , ou um presente cheio de amplidão ou de referências bem simbólicas como num quadro de Van Gogh.

Agora isso explica tudo com franqueza algo que ele preza muito , como também boas construções e observações nada simplórias ou contrário bem complexas.

Sinuosamente o poço do passado manniano tende a aparecer com certo número de vezes em suas lembranças, algo me diz que a lembrança pode traduzir tudo que é possível, nisso Banksy tem razão.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 02/05/2019
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