NOTAS DO XXI

REFERENTES AO CONFORMISMO, COMPORTAMENTO E TOLERÂNCIA.

Clodovil dizia muitas vezes aquele ato que encaixa-se em: Frases de efeito gera feitos, um dos emblemáticos encaixes a frente do seu tempo, o político brasileiro e estilista Clodovil Hernandes proferia "Liberdade está virando libertinagem, não tenho orgulho de ser gay. Tenho orgulho de ser quem eu sou, do que me tornei, uma pessoa de caráter".

Se deve ao gayzismo e outros ismos, que a assola o âmbito do senso comum, onde se cria deuses que gostam do que faço, e assim faço porque me sinto bem e porque gente se sentindo bem não incomoda ninguém. Pessoas que criam roteiros, cenas em suas afáveis vidas, agora sou mocinho, fui vilão! E em todo modo eu mudo quantas vezes for necessário, tudo é falso perdendo minha identidade, meu cabelo, gênero e referências; quando me canso mudo, e torno efêmero a incansável vivência que criei, bolhas, cascas de noz, reconhecimento, assim torno útil aos outros e terrível a mim.

COMENTÁRIO DO GRUPO CINCO, EM UM VÍDEO NO YOUTUBE SOBRE O DECLÍNIO DA TRAIÇÃO.

"O que me preocupa é todo esse glamour em torno da traição que a contemporaneidade ajudou a construir com filmes, músicas, livros e gestos, como relatos pessoas. Estão suportando uma noção de que a traição não configura mais uma ação de inteira imoralidade, egoísmo ou displicência, descaso, covardia... adjetivos não faltam; mas como algo belo, chique e ousado, aqui não existe justificativas plausíveis para alguém romper alianças puras e convenientes ao casal. Fidelidade que outrora resolverá firmar com seu par, a confiança é uma posição análoga à vulnerabilidade, as partes que precisam zelar pela sua estrutura pois estão lidando com um contrato de dedicação mútua, os tempos de luz pariram entidades que colocariam qualquer bizarrice do século XV no chinelo".

Ferimos a ética grandemente, apalpamos as incredulidades de um século pendente com a moralidade, descreveria a ética sendo um edifício. Andares altos, umas vistas melhores outras nem tanto, coberturas invejáveis. O ato louvável, os princípios medianos por uma série de olhares e tolerâncias, como tudo isso, existem também os lugares que passamos apenas para subir e descer, os sub-solos da imoralidades e desejos satisfeitos não importando com quem, ou o que confiaram em mim.

Formas pasteurizadas, claro que uma coisa não é necessária boa porque vem do passado. O valor do ganho, riqueza ou honra convém com a época, o que de maneira nenhuma se morre em tempos é a racionalidade. Romantiza-se a desigualdade, a doença vendendo-a como superação ou valor, dado ao indivíduo. Nisso a consolação do ser humano é ser apelidado de guerreiro, batalhador, homem ou mulher forte, enganando-se o que se fez da vida, o rumo que se tomou por conta de si mesmo. Como diria Millôr Fernandes: Todo mundo é um palco. Mas não precisava tanto exibicionismo.

Me referindo ao comportamento e terminando aqui esta análise, se te faz feliz ver o voo dos outros, você entendeu tudo. Entendeu que precisamos sim do material, mas nem de longe isso em volta nos traz prazeres, a vida é vida nos outros, ideologias é apreço do que quero montar e depois desfazer. O século XXI apenas esta iniciando para o fim, o fim de um mundo em que a palavra se cumprirá, digo e reitero, só um descrente acha que o mundo esta estranho, o mundo jaz no maligno 1 João 5:19. Às vezes precisamos ser igual ao Eduardo, que achou estranho e melhor não comentar.

JOÃO VICTOR FILGUEIRA, vídeos no Youtube e diálogos e monólogos
Enviado por JOÃO VICTOR FILGUEIRA em 30/04/2019
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