Relato 18) - Santo Daime: Céu de Maria - Trabalho de São Miguel (21/09/2018)

Antes de iniciar a leitura deste relato, convém ler a meditação do dia 20/08/2018-Meditação e o Ego, na qual o ego se manifestou, canalizando pela minha boca.
Encontrei o meu enteado na Barra Funda. Fomos só eu e ele. Chegamos na igreja às 21:00.
O trabalho estava marcado para início às 20:00, mas nunca começa no horário.
Quando entramos na igreja estava sendo rezado o Terço de São Miguel ( são 14 Pai Nosso, 27 Ave Marias e mais 3 Orações)
Nota: Este terço deve ser rezado diariamente até o dia 29/setembro, fechando com o trabalho da Festa de São Miguel, mas não vou neste trabalho, pois no dia seguinte é o niver da esposa.
Estou rezando o terço todos os dias e no dia da festa eu concentro em São Miguel, rezando o terço.
Após a reza do terço, e mais 3 Pai Nosso e 3 Ave Maria, abriu-se o despacho do daime, daquele mais concentrado. Me foi servido o copinho quase cheio.
Fui até o fiscal para ser conduzido para o meu lugar e comi um pedaço de maçã.
O trabalho começou com o hinário Oração, do Padrinho Sebastião. Este eu sei de cor.
A força foi chegando, mas não de forma avassaladora, tomando a minha consciência. Senti a presença amorosa dos seres divinos conduzindo a minha consciência.
Através de mim, estes seres estavam trabalhando, mas eu mantenho a minha consciência.
Depois mais alguns hinos, defumação no salão e abriu-se o despacho para a segunda dose do daime.
Fui tomar o daime ainda bem na força. Me foi servido mais meio copinho.
Aí começou os Hinos dos Mensageiros de São Miguel.
No hino “A chave da justiça”, a força veio com tudo. Senti meu rosto transfigurando, tornando-se austero.
Ia começar a trabalhar na força de São Miguel, mas do mesmo jeito que aconteceu na gira de Oxumaré, a força esvaiu-se.
Aí veio uma parte da minha consciência com “voz” de criança e que Energia! (me parece ser a mesma energia que se manifestou como o ego na meditação)
Ela falava “Eu sei o que vocês estão querendo fazer, viu? Estão achando que sou boba?’
Os hinos continuaram e eu começava a entrar na força e depois saia.
Ela falava “Sei muito bem que vocês estão querendo me distrair, viu? (rindo). Vem com esta história bonita de lua (estava sendo cantado um hino falando da lua cheia e eu estava quase entrando na força) para me levar para lá” 
Em alguns momentos eu entrava na força de vez e incorporava o ser divino que estava sendo cantado. Nestes momentos, depois do hino esta criança falava “Vocês me enganaram! Me distraíram só para me levar para lá (mas ria, não ficava nervosa)”
Cada vez que a criança falava eu ria muito comigo mesmo. É uma energia muito gostosa.
Passou-se alguns hinos de São Miguel sem que eu entrasse para valer na força.
Devo ter pensado inconscientemente algo como “não vou conseguir trabalhar hoje…”, pois ouvi de uma voz masculina que se forma no ar “Vocês é que ficam se cobrando, que tem sempre que ajudar os outros, que sempre tem que trabalhar. Nós nunca cobramos isto de vocês”
Foi bom isto. Às vezes pensamos que só os outros é que precisam de cura.
Acabaram os hinos de São Miguel e começaram outros, citando Jesus, a Virgem Mãe e alguns deles senti que esta criança deixou-se entrar na força e ela estava junto e orgulhosa de si mesma.
Falei para ela, mentalmente “Olha que lindo que é, estar junto ao Mestre, e à Virgem Mãe. Estamos orgulhosos de você”.
Os hinos continuaram neste mesmo esquema, às vezes a criança deixava eu entrar na força, às vezes eu entrava e logo saia, em alguns hinos eu entrava de uma vez. A defumação ela deixou eu fazer quase toda.
No hino “Em pé firme, na floresta…” meu corpo bailou a mazurca no lugar, sem incomodar os irmãos do lado.
Foi um trabalho muito forte, com manifestações diversas de alguns irmãos. Curioso é que quase não ouvi os irmãos fazendo limpeza.
O trabalho terminou às 03:00. Ficamos na igreja até às 04:00.
Passei na casa do meu enteado para tomar café e conversar um pouco, cheguei em casa, tomei aquele banho e às 06:00 fui dormir.
Dormi até às 14:00 aproximadamente, daquele jeito, sabendo que estava consciente.
Em dado momento recebi instruções relacionadas à afetividade. Aquela “voz” que aparecia no ar falava:
“Vocês (**Eu e a esposa**) tem que parar de se envergonhar do corpo e do uso que fazem dele”
“Cada vez que negam esta parte de vocês, estão me negando”. (Isto eu li no livro ‘Conversando com Deus”)
“Sempre que separam o ‘profano’ do sagrado, estão me negando. Tudo é sagrado” (isto também)
**Nunca achei estranho Deus falar sobre sexo. Ué: Ele inventou o sexo, rs**
Neste momento eu já não tinha controle do corpo: minha mão direita desceu e segurou os meus testículos.
Então esta voz disse:
“Quanta culpa e vergonha tem aqui. Tudo é sagrado”.
“Aprendam a canalizar esta energia”
“Quando você goza, sua alma também tem um êxtase, de uma forma que vocês não são capazes de imaginar. Tudo o que você experimenta ela experimenta”
“Aprenda a fazer o que vocês fazem na intimidade por inteiro, utilizando todos os seus centros de energia”
“Quando conseguir gozar com os seus centros de energias unificado em um só, você terá alcançado mais um passo para a mestria”
Esta instrução vem bem de encontro a algo que estou buscando, que é a unificação dos chacras, que deixam o formato de cone (restrição) e se tornam esféricos (expansão).
Meu objetivo é proporcionar à minha alma a melhor das experiências. Por isto quero fazer tudo consciente, desperto.