A CULTURA DO VAZIO
O PREENCHIMENTO CONSISTENTE DO MESQUINHO
Na construção do meu pensamento, há inúmeras maneiras de substituir o vazio consistente em que se degrada a população, principal à brasileira. Agora então com as redes sociais, sob isto necessitamos do preenchimento, uma miséria deles é o Poliamor, a ganância de não querer ser de uma pessoa só e a deixar livre pra outras, é tipo como (Quando der volta mas amo-te) Uma pobre lógica dos convites da vida. Relações poliafetivas, simultâneas, mesmo a angústia ou não acompanhando, é um reduto as avessas porque da mesma forma que o ser humano age na dificuldade, ela também gera a tolice.
Qual o nosso papel na humanidade?! Não contém uma definição ou interdependência desta, um praxe, tudo varia; o bonito do croche é que todo ponto é irregular... Não suportamos a futilidade mas na escassez desta criamos e nos tornamos escravos, por meramente não conhecer a nós mesmo, certo estava Sócrates. Com a nossa incompreensão de responder perguntas simples com complexidades extremas como: Quem é você? Conhece-te a ti mesmo.
Inventar muito e não sendo este um produto, tecnologia ou algo de fato ao bem da sociedade como um todo é a real certeza do tradicional estar obsoleto, não ser criativo as nuances de aceitar o que vier e ir em busca da inconstância pertinente, a nossa alegria não consta mais com as vontades dos antigos, isto pelo lado da razão. Já não resolvemos o problemas da insuficiência, a cultura do vazio nunca ,mas nunca teve tanta força, nunca gostamos tantos dos momentos e experiências do que a totalidade do concreto e do longo prazo como família, investimentos ou ações.
A função do entretenimento é distorcer um pouco não havendo limites o enfado toma conta, visto aos olhos do tolo, não tem haver com a arte, a ciência ou do objeto em questão. A produção do horror de assim nada fazer e não se engrandecer consigo mesmo, o mesquinho sente toda sua mesquinhez, o grande espírito toda sua grandeza como Schopenhauer disse. E o que busca capturar em si mesmo a cultura não do vazio mas que anseia sua busca e a contracultura que despreza quem não é costumaz com as graças do saber diria Gregório, um daqueles que não infla egos em conversas, sabe e não tem heresias do que não sabe e daqueles indivíduo que engrandece quem por perto está levando em conta suas falhas mas sabendo das grandezas em outras.
O emburrecimento não acaba por aqui, se soubéssemos o que é dito na nossa ausência não sorríamos pra tanta gente, a burrice no riso, a maldade no olhar e não aceitar a incredulidade que nos abstém é da mesma forma que nossa inteligência nos engana, o verdadeiro emburrecimento é a falta de indagar e ir em busca do que não sabe mas preferimos ler o superficial, ficar no subtítulo e ser apreciado por fotos, momentos e vídeos, escrever ou ler é algo adaptado e incapaz de apreciar porque como sou mesquinho sinto toda minha mesquinhez.