PARADIGMA

Paradigma!

O ser humano se põe como parâmetro de si mesmo como conduta exemplar. Aquele que difere do seu ego é anormal, persona não grata. Na sociedade existem, centenas de milhares de pessoas, diferentes umas, nas outras, que se julgam paradigmas da boa conduta moral e social. Ao se defrontarem com as diferentes, desqualificam-na e as rejeitam do seu convívio. Passam ha ser modelo de pessoa justa e perfeita, de caráter ilibado e querem gozar de bom conceito social. Como são diferentes, preconceituosas, minoria no coletivo cria o seu grupo de elite, com suas regras e condutas próprias, baseado no seu próprio paradigma. Entretanto, como vivem em sociedade, criam atrito de convivência. Passam ha ser agressivos ou indiferentes com os seus convivas. Eles são os certos e os demais os diferentes. Não reconhecem seus limites com os do próximo, criando animosidade e casta grupal. A solução do bom convívio é alternar seus poderes com os humildes através de leis e credos religiosos que proíbam condutas e temam um Ser Superior de sua confissão,

senão os incautos julgados prejudicados pelos poderosos se revoltam com agressividade contra seus opositores ideológicos. Assim esta criada a controvérsia que carece de um julgamento pelo arbitro que aplicará as leis e os bons costumes, fruto daquela parcela que se julga paradigma. Esta criada o peso e contra peso da balança da justiça que não enxerga seu contento, senão a própria causa. Os fatos justificaram os meios da sua aplicação. Chico Luz.