A Questão do Nome

Agora dando seguimento a exposição no museu imaginário o nome da exposição é " minhas primas maternas ", o quadro que a exposição se expõe ' a questão do nome'.

Quando nomeamos alguém olhamos seu possível futuro e seu passado, queremos oferecer ao mundo ago com certo grau de importância ou verdade.

Usualmente pais e parentes ajudam sempre a nomear filhos e filhas como forma da importância dos laços sanguíneos, uma tarefa cheia de significado para a família.

E assim começo falando de Shirley minha prima materna, que está bem distante de mim nesse momento, mas exatamente em Capivari de Baixo em Santa Catarina.

Sinuosamente falar de alguém distante é sempre um pouco complexo, ou uma intervenção natural da saudade coexistente com as verdades de uma guerra de um ano de 2019.

Timidamente não estou lá em Capivari de Baixo para acompanhar os sofrimentos dela ou suas batalhas particulares como uma profunda sonoridade bem peculiar.

Assim o primo escriba buscar nos fiapos da vida nada abundante oferecer um retrato realista da sua família materna e paterna com doses de bondade escrita em cada linha nada absorvida.

O momento requer seriedade e silêncio é como ver uma obra de Banksy ou Ai Weiwei e observar seu próprio interior, saber que um registro pode ser no mínimo apagado ou esquecido.

Diante desse fato a prima Shirley se preocupa com seu velho e bom pai Tio Sinval que aos poucos envelhece sem variação de tons decaí na saúde lamento não poder vê-lo como uma função de sobrinho atarefado com mil funções.

O tio carece de cuidados e atenção a prima também merece ser no mínimo ouvida com bons ouvidos e extremos cuidados, tais desenhos refletem também nossas faltas como pessoas normais.

Naturalmente estou em frente de dilemas escolares, familiares ou eclesiásticos, pois deveria não ser um reverendo não um professor, nesse ponto de inflexão narrativa.

O momento requer um conjunto de respostas não de perguntas de uma pai ou de uma mãe que foi traída pela filha, a narração exige muitos detalhes bem frisados.

Mas ela também é uma mãe que depende da presença de crianças que lhe aliviem a vida dela como mãe ou pai, a figura de mãe ressoa assim a humanidade existencial da polifonia da vida.

E Shirley recupera seu papel de sobrinha , prima e mãe nesse momento bem monumental da existência humana, nessa estrutura recupera assim a verdade conflituosa da nossa vida.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 17/02/2019
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