tela por Carlos Novaes

                        Excerto III/Desconstrução Pictórica com Carlos Novaes     
                                              (Arte Contemporânea)
                      
                                                   

É difícil percorrer o caminho profundamente significante da produção artística de Carlos Novaes, mesmo que seja para reconhecer parcialmente a substancia conceitual inata e presente no seu trabalho pictórico.  Há uma multiplicidade de interpretações que podem ser encontradas na leitura de uma obra e esta sempre mantém uma relação de dependência para com a apreensão e interpretação do observador, dentro das possibilidades que possa oferecer através de sua comunicação.
                    O trabalho de Novaes se caracteriza conforme já enfocado pela rejeição à utilização dos meios tradicionais da linguagem da pintura. Isso significa que o artista não se utiliza de desenhos, pincéis, paletas, óleos, convencionalmente para compor seus trabalhos, mas, se apropria de materiais do mundo real e fragmentando-os pela desconstrução, retrabalha esses fragmentos como signos, sensibilizando-os graficamente e pictoricamente como sinais de sua linguagem criativa. Este procedimento é articulado entre outros, pela acumulação de elementos diversificados sobre o plano através do procedimento da Assemblage.
                     Na Arte Moderna foi o Cubismo que inventou a Colagem e possibilitou abrigar ao espaço do quadro elementos retirados da realidade, passando a pintura ser concebida como uma construção sobre o suporte, dificultando o estabelecimento de limites com a escultura e configurando o trabalho artístico  entre a Arte e a Vida

(excerto Monografia Pós/Graduação em História da Arte  Moderna e Contemporanea pela  ESCOLA DE MÚSICA E BELAS ARTES DO PR/EMBAP/ARQUIVOS DA EMBAP/  MUSEU DE ARTE CONTEMPORANEA DO PR /BIBLIOTECA PÚBLICA DO PR)