Eu e o Outro Distante

E dando certa continuidade a exposição no museu imaginário o nome da exposição é " meus primos maternos ", o quadro que a exposição se expõe ' eu e o outro '.

Usualmente sempre faço referência clássica e utópica ao outros nesses ensaios , como é um espaço de pura criatividade e criação literária e artística, e adequadamente consigo pensar na existência alheia e nas suas rudes implicações que exigem muito cuidado.

E sempre observo tudo atentamente e nos mínimos detalhes que rudemente aparecem nos eventos cotidianos e nada comuns em simplória leitura e análise sombria dos eventos cotidianos. Naturalmente tudo coexiste em uma complexa releitura da polifonia da vida.

O meu primo do mesmo nome assume o papel do outro neste simples texto, são as sequências sonoras da polifonia da vida que criticamente resfriam a nossa humilde existência, nesse caso ele registra o momento com um bom conjunto de fotos que possam revelar os segredos contidos na memória.

Ultimamente também arranjei uma forma de registrar o tempo de vida das pessoas importantes mediante a construção delicada e irônica das pessoas relevantes, geralmente a relevância está no modus vivendi de cada pessoa aqui referida.

Temerariamente avaliar alguém ainda vivo contraria com normas dirigidas aos biógrafos , pois Hegel normaliza a escrita da existência mediante seu fim ou a ideia norteadora de sepulcro , mas me convém contrariar um pouco essa norma e repetir outras mantras.

Realmente os riscos de uma clara evidência de que esquecemos de tudo em geral, como falar dos livros que não lemos?, de Pierre Bayard, psicanalista e docente universitário de literatura, não trata de como saber se devemos ler um livro ou não, mas de como se pode falar tranquilamente de um livro que não se leu, mesmo de professor para estudante, e mesmo em se tratando de um livro de importância extraordinária.

O escritor Pierre Bayard detalha os riscos comuns do esquecimento na vida acadêmica e eu detalho os muitos riscos de esquecer o dia atual e o ontem também vai na mesma direção, oferecer possíveis caminhos contra o esquecimento devem ser no mínimo viável ou importante , mesmo não sendo o bastante.

Diante do esquecimento , deve haver um pequeno equilíbrio entre viver e morrer uma dinâmica bem complexa , meu prezado leitor de se entender naturalmente é um longo desafio para a polifonia da vida que deve sempre fazer alguma bricolagem de realidades fragmentadas ou documentadas no passado bem presente.

Ironicamente uma visão cervantina deve ser no mínimo assegurada em sua mente meu prezado leitor, são pontos de divergência e convergência, eu dimensiono os possíveis pontos de convergência com a existência.

Sinuosamente navegar pelo rio caudaloso da existência exige um certo cuidado ou valores vultoso devem aprimorar durante esse longo rio a viagem costuma a ser tumultuada , o viajante deve saber todos eventos que circundam as margens desse longo rio.

Timidamente essa leitura do rio é longa e complexa, a releitura do rio se conceitua em novos caminhos escritos por outros na estrante da Literatura Brasileira Contemporânea, sem a presença da figura nobre de M. de Assis ou de outros.

Ansiosamente a figura do rio é algo bem sério e relevante na estrutura figurativa ou simbólica se configura entre outras figuras, a questão de tratar o outro reconsidera uma visão atrasada em termos gerais. Basicamente basta lembrar do conto ' A Terceira Margem do Rio ' escrito pelo romancista Guimarães Rosa busca dar uma boa definição para existência como um rio ou suas correntezas.

Naturalmente o rio pode simbolizar o próprio tecer da vida e suas rosadas releituras em geral frias e adequadas ao aspecto sombrio do ser , basta olhar com boa estética esse conto de Guimarães Rosa e fundamentar seu pensamento.

Temerariamente ler tudo que é indicado por colunas e websites é muito complexo mediante esse esquecimento circular que nos ajuda e ao mesmo tempo nos atrapalha , retornando ao outro que é meu primo que reside em Belo Horizonte.

É de fato difícil lidar com as muitas distâncias de um e outro compreender a dimensão oferecida pela polifonia da vida em textos longos e visões ampliadas, sempre vale á pena ler a si mesmo num livro ou num filme , basta saber como ler isso tudo num mundo dominado pela imagem e a visão pouco descansa, ao entrar em 2019 você meu prezado leitor possa ler com eficácia e com eficiência o que ´pode a mídia lhe oferecer.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 31/12/2018
Reeditado em 31/12/2018
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