SOLIDÃO , ESTOU NA SAUDADE

Em uma cidade qualquer paixão

um bairro chamado coração.

Sem CEP e sem número

sem escritura e habits.

Mas por todos muita conhecida

Rua da Saudade

esquina com a Solidão,

que construi uma maloca

e dei-lhe o nome mansão.

Quatro paredes erguidas

para abrigar a ilusão.

O piso de barro vermelho,

uma poça se faz de espelho,

que a noite reflete a lua e as estrelas.

Pelos buracos no zinco

com estrelas bordado

o meu chão iluminado.

O que devo fazer agora

que a ilusão foi embora?

A minha mansão ruiu,

esta paixão nunca existiu.

São como crianças

na arte de brincar,

tudo na imaginação.

Mais tarde ou mais cedo

iria descobrir o segredo.

A mansão ilusão,

a ilusão coração,

o coração brinquedo,

uiaaa... assim acabou o medo.

Rs t....

12 de Setembro de 2007 03:51

Relembrando

A POESIA RUA DA SOLIDÃO

DE jOSÉ MILTON OLIVEIRA SANTOS

E

UMA RUA CHAMADA SAUDADE

DE UBIRAJARA FERNANDES.