O limite do incomensurável
Ultimamente venho cogitando-me sobre liberdade… Tentando entender mediante um raciocínio lógico comum, o que de fato seria estar liberto, dentro do nosso espectro existencial.
Cheguei a um pensamento de que talvez, a liberdade seja nociva ao ser humano.
Uma civilização não funciona sem regras e leis, para serem seguidas e obedecidas como parâmetro moral.
Um filósofo que embarca na eterna busca pelo conhecimento, depara-se com a abstração total em todos os níveis. E por consequência entra nos paradoxos lógicos da razão, obrigando-o a duvidar de si mesmo, até chegar numa conclusão que o arrebate.
Nós, a todo momento agarramo-nos ao meio do qual nos encontramos. Prendemo-nos a pessoas, situações, objetivos…
Logo, conclui-se que, o ser humano não consegue conviver em liberdade!
O contrário as regras é a anarquia.
O contrário a razão, é a loucura.
O contrário a convivência e sociedade, é a solidão.
E todos esses aspectos tem uma ligação em comum, todos são demonstrações de liberdade...