A Prancha e as Ondas

Agora dando seguimento a exposição no museu imaginário o nome da exposição é " meus primos maternos ", o quadro que abre a exposição se chama 'A Prancha e a Ondas '.

Portanto nesse momento apresento a vida de Telys como nossa prancha afim de expó-la para os prezados leitores como um quadro emoldurado em uma imagem única.

Realmente ele também é um surfista que se apropria de cada momento como se fosse o último detalhando toda sua vida nos mínimos detalhes, que são ínfimos.

Assim a polifonia da vida continua numa sequência admirável e pontual traduzindo todas formas de certeza ou confiança de forma permanente e desenvolvida.

Naturalmente ele vivencia a vida de forma bem tranquila e calma numa boa, experimentando todos detalhes preciosos da polifonia da vida.

Categoricamente ele vivencia suas experiências na medida de cada surfada no mar contagia sua vida e de sua esposa Ilma em suas vivências.

Honoravelmente o surfista cabalmente segue a polifonia da vida estruturalmente numa linha musical. O caminho de um surfista sobre as ondas é algo esplêndido e digno de nota.

Assim naturalmente ele espera ansiosamente que venha onda certa especialmente para surfar nos mínimos detalhes aguarda formar o ' tubo ' para passar surfando.

E as outras ondas coexistem nessa sequência musical e adequada que ocorre com certa naturalidade. Com certa praticidade específica natural em geral.

As ondas tracejam o caminho de vários surfistas nas águas do mar ou oceano que totaliza a realidade ao longo da polifonia da vida ou partitura musical da existência.

Surfando nas águas agitadas do mar e do oceano, naturalmente os eventos com os detalhes específicos sombrios da existência ou a sombra da tamareiras na praia.

O surfista aproveita toda a realidade oferecida pelas águas do mar ou do oceano ao entardecer, ao sentir o odor suave do mar e da maresia.

Numerosamente essa experiência somente aumenta em medida que ressurge naturalmente na vida de surfista de Telys.

Diante desses fatos, isso traduzido na mentalidade do escritor Alan Pauls em especial na obra monumental 'A Vida Descalço' , ele revela sua experiência totalizadora nos fatos em sua experiência na praia.

Assim o próprio erotismo praiano, para Alan Pauls, é inverossímil; ficaria muito mais no plano da sugestão do que da realização. Para ele, a praia - areia, sal e água - concentra em si "desconforto, aspereza, hostilidade, interferência", tudo o que impediria a interação dos corpos. Erógenos sim seriam os ambientes contíguos ao mar, nos quais perdurassem apenas seus efeitos, fora da "homogeneidade um pouco despótica da natureza". Para ele, em definitiva, "o desejo sexual não tem nada a ver com a natureza", e sim com "lençóis de algodão brancos".

Sabe-se que o deslocamento é a condição do intelectual. Mas a proposta de Alan Pauls de articular ensaio e memória causa, em certo momento, dúvida quanto à sua autopropalada condição de "amante da praia". Nas páginas finais, narra sua primeira vinda a Copacabana, em 1970, e sua condição de peixe fora d'água se exacerba. O que parecia apenas sugerido, explicita-se; o mal-estar do intelectual caucasiano, que faz suas as palavras da poeta Alejandra Pizarnik, aparece com todas as letras: "Para mim, voltar de um lugar sem tê-lo visto é motivo de orgulho. Dizer 'não' em vez de 'sim' me emociona". Meu prezado leitor não deixe de nos acompanhar aqui e de ler a obra 'A vida Descalço' do escritor argentino Alan Pauls.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 21/10/2018
Reeditado em 21/10/2018
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