EXISTE REALMENTE “UNGIDOS DO SENHOR”?

Na intenção de se sentirem exclusivos, o “povo de deus” cria seus próprios mitos, heróis e objetos de culto e a estes se sujeitam

*Por Antônio F. Bispo

Será que o simples ato de derramar óleo na cabeça de uma pessoa após um ritual litúrgico faz com que essa venha se tornar de verdade uma pessoa moralmente digna e sábia o bastante para conduzir e instruir outras pessoas sobre todos os assuntos e questões complexas da vida de modo em geral? Será que de fato as divindades emprestam suas bocas para pessoas comuns à fim de que estes sirvam de atalaias para um projeto tão grandioso que é o de conduzir ao equilíbrio as civilizações?

Se assim o fossem, as ditas divindades cultuadas seriam ainda mais medíocres do que boa parte daqueles que dizem ser seus representantes. Mas tudo isso não passa de uma necessidade humana que apareceu diante de suas dúvidas e medos do desconhecido numa época remota e dessa necessidade fez surgir entre os “mais espertos” do grupo, a oportunidade para se sobrepor sobre os demais valendo-se de um suposto poder e autoridade vindos de uma fonte invisível, tornando o homem escravo de sua própria consciência, uma máquina programada para executar ordens sem questionamentos enquanto faz como que os súditos desse modelo de governo trabalhem cada vez mais para a construção desse império particular, enquanto se acreditam ser criaturas eleitas para um proposito grandioso e único.

Qualquer governo (não inteligente) do passado ou do presente sabe perfeitamente que não há melhor forma de se manter no poder se não a de envolver uma divindade qualquer como aliado ou antagonista em seu governo. Essa é a chave do sucesso para construção de dinastias e regimes políticos que tem como primazia o poder pelo poder e não a evolução social para um propósito maior. Use #deusnocomandosempre ou #somoscontraodiabo e você poderá construir do nada uma chapa para ser candidato a qualquer função ou intento social que imaginar.

Esse processo de eleição de ungidos é tão antiga e está tão enraizada em quase todas as culturas que as pessoas comuns derrama um pouco de “óleo de alguma coisa” na cabeça de uma outra pessoa comum, e a partir daí acredita-se nascer uma “ungido do senhor”, uma pessoa com poderes especiais, com todos os sentidos aguçados, com inteligência fora do comum, com um chip wi-fi implantado no cérebro desse indivíduo com o qual esse irá se comunicar diretamente com uma divindade do além numa velocidade ultrassônica, onde acredita-se que esse mesmo deus irá revelar sua vontade exclusivamente para essa pessoa e a este todos devem obedecer.

Nem a ciência nem tecnologia humana alguma foram capazes ainda de produzirem um óleo tão poderoso e eficiente. Somente a fé e a concordância (forçada) dos fieis é que são capazes de produzirem um óleo com tamanha tecnologia para tornar uma pessoa comum numa central de distribuição das telecomunicações celestiais.

A partir desse tipo de unção a regra é: “Se o home de deus falou tá falado, pois é deus falando pela boca dele”! Em pleno século 21 e mesmo com todo tipo de informação nunca antes disponível ao público, muitos ainda insistem acreditar desse jeito, mesmo quando o assunto dito pelo “ungido” e o seu nível de conduta pessoal se contradizem com aquilo que poderia ser a ideia do sagrado.

Nesse “ato sagrado” de eleger gente comum para “servir de boca de deus”, o homem é quem escolhe o meio pelo qual as divindades devem revelar-se e o modo como elas devem agir, além de orientar àquele qual dizem ter todo poder, quais serão os seus limites e o que elas devem ou não fazer, bem como decidem a quem eles deve dirigir sua ira ou condenar ao inferno.

Crianças usam fontes dos desejos, estrelas cadentes, fadas dos dentes ou máquinas caça-níqueis para satisfazer uma anseio momentâneo e se acharem especiais. Adultos se valem das crenças nas divindades e de seus representantes para obterem os mesmos intentos.

Como se fosse um serviço de assinatura mensal em que a pessoa paga determinado valor para obter certos tipos de serviços ou produtos, cada igreja diferente tem “ungidos” específicos, para falarem “da parte de deus” justamente o que as pobres almas precisam ouvir.

“Deus”, pode te dar casas, carros, moradas nos céus, curas milagrosas, a morte de seus inimigos, o conjugue de outra pessoa, luxúrias e pode acobertar em seus recintos pedófilos e psicopatas, além de te dar direito a todo tipo de produtos ou serviços que você vier precisar.

Se é bom ou mau, moral ou amoral o que você estar pedindo, só depende de quanto você pode pagar e do líder que vai fazer a intermediação do seu contato com a divindade. Tem sempre um modelo de igreja com menus diferentes para todo tipo de gostos e bolsos. Se você não tem dinheiro para pagar, submissão incondicional a hierarquia eclesiástica também serve como moeda de troca para que seus pedidos sejam recebidos “pelo pai”, e esse é também o principal meio de ascensão para quem deseja se tornar um “ungido” caso alguem queira no futuro.

Para obter todos os “serviços e produtos” fornecidos pela “casa de deus” qual você faz parte bem como a intermediação pelos do contato pelos “ungidos do senhor”, você só precisa crer que deus existe, ser filiado a uma igreja e manter em dias o pagamento de 10% do seu faturamento, lucros e dividendos das mais variadas fontes e você deve fazer isso de bom grado, como uma feliz vendedora de flores nos dias dos namorados.

Como todo serviço de cobertura à distância, é aconselhável que o “contratante” não atrase seus pagamentos, pois isso implicará na perca parcial ou total da cobertura contratada.

“Primeiro o de deus, depois o seu”! É o que aconselha os “santos homens” de deus que querem apenas o seu bem e nada mais! “O devorador estará às portas dos infiéis e deus não poderá dar nenhuma proteção pois é a única coisa que ele não pode fazer se você não for fiel!”

Tão preocupados com a sua segurança, a de sua família e a de seu patrimônio, esses grandes homens não deixam de te alertar para o seu próprio bem, o risco que tu corres de ficar sem cobertura caso não você não tenha como prioridade principal o pagamento pelos serviços de intermediações nas telecomunicações celestiais que eles dizem prestar a você, sua família, sua igreja e a todo o planeta. Se eles não te “amasse” de verdade, eles nem te lembrariam disso, não é?

Outro fato mais perigoso ainda que pode cancelar por completo o “serviço de assinatura celestial” fornecido pelos administradores e representantes dessa divindade, é o ato de alguém pensar por si mesmo, gosta de ler, argumentar, estudar bastante e ser honesto o suficiente para não “tapar o sol com a peneira” ou ser contra todo tipo de exploração da ingenuidade alheia por meio do comercio da fé.

Esses tipos de atitudes tem levado ao longo dos séculos pessoas aos mais variados tipos de humilhações em público torturas e mortes tenebrosas, assistidas por tantos outros para que sirvam de exemplos e ninguém intente viver a própria vida, dispensando os serviços daqueles que desde os primórdios da humanidade se colocam como intérpretes e monitores da vontade dos deuses.

Acredita-se nesse meio, que após o rito litúrgico de consagração, um sujeito que mal da conta própria vida ou da própria casa, poderá governar e monitorar a vida de toda um sociedade, ou de pelo menos daqueles que são filiados a uma igreja e pagam em dias o compromisso previamente acordado num contrato que nunca foi esclarecido em sua totalidade para o contratante. Levantou a mão e aceitou e a jesus é igual a assinatura de contrato irrevogável para o fiel (enquanto esse for um contribuinte e totalmente submisso, claro!).

Pena que o “óleo mágico” concede apenas poder e autoridade a esses pequenos aspirantes de “sub-divindade”. Bom seria se esse mesmo óleo concedesse também vergonha na cara para muitos dos tais não abusarem de crianças inocentes ou usar de sua posição de destaque para seduzir os conjugues dos fiéis trazendo sérios danos irreparáveis a estes.

Bom também seria se esse óleo mágico desse a esses vontade trabalhar, de ser produtivo na sociedade e viver também do suor do próprio rosto como todo cidadão faz. O óleo magico da unção, traz apenas capacidades de telecomunicações. O setor de “tecnologia do céu” precisa aperfeiçoar um pouco mais esse óleo, para que esse venha servir para coisas realmente úteis.

Felizmente esses últimos itens apresentados independem desse tipo de “unção” e podem ser repassados por laços de famílias bem ajustadas e pelo uso do bom senso e da razão a qualquer cidadão que ainda faça uso de sua sanidade e tenham princípios morais que independam da monitoração de um grupo religioso ou de uma divindade metafisica. Sorte nossa que esse é um dos poucos produtos que a igreja não tem controle, pois senão poderia ser o caos social. Certamente esse é considerado também um produto do “mercado herético”.

Depois de um indivíduo ter se autoproclamado ou separado por um ministério como sendo um “ungido do senhor”, o “tamanho de deus” e o modo como essa divindade vai revelar-se a partir de então àquele grupo e ao mundo em redor, dependerá justamente do grau de cultura, sanidade, controle emocional e ganancia do indivíduo que acabara de ser eleito como ponte entre o humano e o sagrado.

Outra forma peculiar de prever como “deus vai agir” por meio de uma pessoa “ungida” é estudando o modo como ela foi eleita pelo ministério ou como ela própria se elegeu. Se foi puxando o tapete de alguém para subir na vida; se foi chantageando seu superior por saber algum “segredinho” deste; se foi por meio da facilitação para troca de influências com pessoas poderosas de fora da igreja; se foi por meio de um dízimo alto dado com frequência, ou se foi lambendo sola e sendo capacho incondicional de seu “ungido” superior.

“Ungidos” medíocres retratarão um deus louco, sempre irado, doido pra mandar todo mundo para o inferno e produzirão resultados catastróficos, não apenas ao seu próprio grupo mas a toda a parcela da sociedade com a qual este vier ter contato.

Os fiéis desses recintos se tornam tão submissos a cumprir leis que eles nunca nem se quer concordaram ao adentrarem em uma igreja, que são obrigados a chamar de “homem de deus” alguns indivíduos que poderiam inclusive serem mestres das “artes das trevas”, no que diz respeito à sua maneira tenebrosa de governar e falar em nome dessa divindade.

O oposto disso também é verdadeiro, e algumas pouquíssimas pessoas decentes que dizem representar uma divindade e faz jus ao seu trabalho podem trazer boa influência ao local em que vivem e inclusive lutam por causas sociais que vão além do seu grupinho religioso. Só que diferentes dos outros modelos de “ungidos”, os que por acaso agem assim, não querem fama, glória, dinheiro e abominam bajuladores e bajulação.

Esses tipos também não vivem muito ou não passam muito tempo nas igrejas quais foram eleitos, pois poderiam sem dúvida desmontar o lucrativo e grandioso negócio da fé e acabar com um dos ramos de atividade que gera lucro e poder há milhares de anos, desde quando homem aprendeu a emitir os primeiros sons ou balbuciar as primeiras palavras.

Quem sabe seja possível contar nas pontas dos dedos os poucos realmente “ungidos” que ao longo da história tem procurado agir assim. A vida e obra dessas pessoas costumam ser esquecidas ou distorcidas para que seus exemplos não venham ser seguidos e a quebra de comercio global e uma nova reestruturação social venha acontecer de forma abrupta.

Diferente do que querem introduzir na mente do povo, um rito religioso ou óleo qualquer não são capazes de trazer poderes mágicos a ninguém e jamais tais pessoas deixará de ser o que em seu interior realmente o são, nem deixarão de ser jamais uma pessoa comum trajando uma fantasia coletiva. É apenas um rito e um óleo e cada um atribuo a esses o valor que necessita, que deseja, ou que foi ensinado (ou obrigado) a atribuir.

No processo de unção de representatividade, os deuses representados também precisam ser seletivos, birrentos, brigões e cheios de “não me toques”.

Um divindade que venha amar a todos por igual e exprimir sua vontade de modo claro a todos também não serve! Seria o fim da própria religião de modo geral. Tem de ter o “vácuo criativo da fé” para que cada um segundo seu próprio nível evolutivo interprete ao seu próprio modo a “vontade de deus” para sua vida e para a vida de outros. Religião esclarecida não seria religião. Um deus esclarecido não seria deus, pois não atenderia as necessidades do povão.

Tem de ser confuso, ambíguo, valentão, mandatário e autoritário. Para isso, os adjetivos depreciativos das divindades devem se manter no escuro, e iluminados os que supostamente os façam abrilhantar sua personalidade.

Por esse motivo por é que cristãos se oferecem para servirem de mártires em países mulçumanos e dizem que em seu coração deus o impulsionou a fazer isso, enquanto os mulçumanos sentem como se fosse uma obrigação moral eliminar “essa praga” (o modo como eles se referem aos cristão), e também esse sujeito que ao matar e torturar um cristão, diz sentir no seu coração um chamado de deus para esse oficio.

Não é lindo o modo como deus se manifesta? Merece um Oscar, não é mesmo! Um deus que em sua infinita “grandeza e sabedoria” faz com que o que se oferece em sacrifício e o que se sacrifica se sintam ambos, como sendo privilegiados por essa função! Que fofo! Assim o que morre é um herói e o que mata também o é, e cada um será aclamado e imortalizados em seus respectivos grupos como um pessoa de valor, um exemplo a ser seguido! Ele (deus) pensa em tudo, não é mesmo? Todo fiel é capaz de matar ou morrer desse jeito! Assim todo mundo faz a terra virar um inferno e ter esperanças que dias melhores virão quando seu deus furioso e poderoso aparecer de forma majestosa e eliminar de uma vez por todas seus oponentes. “Aí dos infiéis”! É o que todos que já não fazem mais uso da razão costumam dizer!

Sem o “vácuo criativo da fé”, isso não seria possível, e a vida de uma pessoa que usa a fé nas divindades como medida principal em tudo na vida seria um tédio, um vazio profundo.

Delírio, ódio, segregação, castigos, punições e recompensas nos mais variados níveis de escalas podem estar sempre associado ao comportamento de cada um dos que recebem em suas cabeças esse óleo mistificado para ser um novo interprete da vontade de deus.

Dentro do recinto, fechado entre 4 paredes, fora da visão dos guardiões da ordem e da justiça (a constituição), se os membros de algumas igrejas não tiverem pulso firme, tudo de ruim pode vir a acontecer a eles mesmos a depender do tipo “ungido” que eles venham seguir. Que diga isso os que foram vítimas de estupros, traições, calunias, difamações, humilhações em público, ou que tiveram suas vidas financeiras ou casamentos arruinados por influência daqueles que intentando receber um percentual de dizimo de um mesmo fiel sobre um mesmo “produto” várias vezes seguidas, não medem esforços para que o patrimônio desse venha ser compartimentado entre algumas pessoas da mesma família numa separação conjugal ou empresarial, pois em cada centavo numa partilha de patrimônio de membros de uma família ou empresa esfacelada cujos envolvidos sejam seus súditos, novos 10% daquele mesmo valor irá ser redistribuído para ele mesmo outra vez.

Se olhares ao seu redor ou estudares a história do cristianismo em geral, verás também grandes homens, grandes líderes, grandes personalidades e pessoas que possivelmente poderiam fazer jus ao título que carregavam. Mas o caráter e a postura destes nunca dependeu em uma única vez de um óleo ou nenhum tipo de unção que foi derramado em suas cabeças ou de um diploma após ter passado longos anos em seminários eclesiásticos.

Um óleo ou ritual barato jamais irá construir ou definir o caráter de pessoas caras e valiosas, nem tão pouco um certificado de cursos teológicos será o suficiente para garantir que o portador deste seja uma pessoa de boa índole. Essas coisas não constroem caráter de ninguém! Fé ou religião algum também não! Ou o sujeito tem ou não os tem! É possível aprimorar ou lapidar o caráter de alguém, mas jamais inseri-los numa cabeça oca ou em coração de pedra, antes sim, títulos eclesiásticos e honoríficos podem ser a maneira mais sútil para gente perversa esconder seu caráter duvidoso.

Nesse ponto, o povo que mais combate a idolatria é justamente o que mais tem fabricado ídolos para si e para o mundo todo (os “monólatras”). Pegam homens comuns e por meio de um ritual eclesiástico os tornam verdadeiros objetos de culto e submissão em nome de uma divindade.

O povo que mais diz pregar e buscar a verdade é justamente o mesmo que procura suprimir qualquer outra versão da realidade que não seja àquela versão dos fatos mantida pelo grupo e para isso criam uma versão paralela de quase tudo que existe, para justificarem seus próprios conflitos existenciais e incoerências nas personalidades dos objetos de culto e assim se manterem no poder.

O povo que mais prega a liberdade tem sido justamente aquele que mais a combate, praticando a repressão por meio de coações físicas ou psicológicas contra qualquer um que ouse discordar da opinião do chefe maior ou de seu mais estimado escudeiro.

O processo de escolher intermediadores entre deuses e homens pode ter tido algum tipo de utilidade em alguma sociedade, local ou tempo específico, mas se faz necessário urgentemente uma releitura dessa modalidade de “serviço social” caso queiramos realmente avançarmos para um proposito grandioso como espécie.

Se quisermos continuar construindo muros, barreiras e abismos cada vez maiores entre os humanos, esse seja quem sabe o meio mais eficiente para isso, pois para cada novo “ungido” que venha ser “parido”, uma nova cruzada, uma nova guerra santa e uma nova maneira de re-envangelizar o mundo por surgir com esse, mergulhando a humanidade num ciclo desastres sem fins, trazendo de volta tudo que de ruim tais eventos catastróficos já trouxe para nossa raça.

Para os que ainda se sentem seguros ou socializados em permanecer dentro de uma igreja, ou que precisam pagar a pela proteção de uma divindade, a frase mais eficiente que pode ser dita para um líder religioso quando esse estiver ultrapassando seus limites e invadindo seu é: META-SE! RESPEITE-ME! PROCURE SEU LUGAR! NA MINHA VIDA E NA MINHA CASA QUEM MANDA SOU EU! SEU LIMITE É ATÉ AQUI E DAQUI VOCÊ NÃO PASSA!

Pronto, essa frase é capaz de fazer calar os que querem o tempo inteiro “cantar de galo no terreiro do vizinho”; faz recuar os que acham que todo mundo é tonto, besta ou trouxa e até pode fazer brochar o “tesão inesgotável” de velhos pedófilos ou de “garanhões de cristo” que usando de sua autoridade eclesiásticas, não exploram apenas os bolsos, mas até o corpo de qualquer pessoa desavisada ou também desavergonhada. Frases como essas podem pôr fim inclusive a um império maligno ou “dinastia das trevas” em nome do sagrado.

Lembre-se: um líder religioso depende mais de você, do seu dízimo e de sua frequência na igreja do que você dos conselhos dele! Existe rebanho sem pastor, mas não existe pastor sem rebanho! Existe fiéis sem deuses, mas um deus só pode existir ou se manifestar por meio de um fiel! O PODER É DE VOCÊS!

Quanto aos pouquíssimo que por acaso em suas atribuições fazem jus ao seu oficio mesmo indo contra o senso comum, digo apenas que cada colhe o que planta, e as boas intenções e ações nunca serão esquecidas totalmente e outros pouquíssimos “loucos” também irão reproduzir tais atos não sendo vã tal postura trazendo um pouco de luz em meio as trevas.

Pessoas esclarecidas obrigam institivamente líderes maliciosos ou ignorantes a adotarem um novo comportamento ou abdicarem da função que ocupam. Ninguém consegue ser esclarecido quando todo tipo de informação tem de ser produzida ou monitorada por uma única pessoa na função de semideus. Pensem nisso!

Saúde e sanidade a todos.

Texto escrito em 30/9/18

*Antônio F. Bispo é graduando em jornalismo, Bacharel em Teologia, estudante de religiões e filosofia.

Ferreira Bispo
Enviado por Ferreira Bispo em 30/09/2018
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