Um homem chamado "Homem"
Lendo um texto masculinista e cheio de preconceito de um homem, ele se diz, que usa pseudônimo e não tem foto no perfil, resolvi escrever e recomponho aqui:
Não sou feminista. Sou gente. Gênero não reflete caráter, atitudes sim. Sou mulher guerreira, honesta e trabalhadora. Há homens assim e mulheres também. Como o inverso existe, independente do gênero. Nós mulheres lutamos para que homens e mulheres no mesmo patamar de igualdade profissional e de experiência tenham o mesmo salário. Mulheres lutam para não serem atacadas na rua só porque são tidas -como o somos mesmo, fisicamente - mais frágeis, a maioria das vezes, ou pelo que vestem ou , simplesmente, por serem bonitas. Já se imaginou mulher, discriminada e atacada? Não conseguiria. Brasileiras todos os dias perdem a vida, vítimas de homens mal resolvidos e fracos psicologicamente. Mulheres são estupradas e, pasmem, ainda são desacreditadas em alguns ambientes do judiciário machistas e retrógrados. Prezo pela paz, então, se preferir, você machista inveterado, simplesmente, delete meus dizeres de mulher, brasileira, mãe, poeta, professora, gestora da educação e que educa para a igualdade, não para a guerra. Temos nossas diferenças, mas temos nossas igualdades e negar que mulheres podem “competir” profissionalmente em pé de igualdade é mera burrice. Sou sim a favor da luta inteligente, da crença no novo, da igualdade e nunca da violência, seja ela corporal ou oratória, mas se preciso for viro “bicho”, para defender meus filhos e meu direito de ir e vir, sem medo de ser feliz. E tenho dito.