Os Violões e a Polifonia da Vida

O momento nos convida a uma reflexão exata acerca da exposição temporária ' os primos e as primas paternas ' no museu imaginário familiar que ficou exatamente três meses nesse museu em belo acabamento. Hoje estarei falando de um músico que somente toca as suas músicas.

Simbolicamente o violão representa a sonoridade da polifonia da vida com seu conjunto de sequência de notas altas e baixas com certa profundidade ao analisar exatamente a letra da música.

Visivelmente meu primo Tiago somente toca seu instrumento musical com as músicas ás vezes já conhecidas na comunidade em que convive naturalmente.

Inicialmente podemos realizar um diálogo intertextual entre a poesia simbolista ' Violões que choram ' do poeta simbolista Cruz e Souza e as músicas cantadas pelo violonista Tiago.

O violão representa todo lirismo existente no coração romântico do violonista ali tocando as muitas canções composta por outros compositores, que o poeta simbolista busca representar com sua poesia naquele momento.

Legalmente o poeta usa todo arquivo de palavras que possam se relacionar com a sonoridade que o violão traduz em qualquer momento. Tal exercício poético executado a medida que a situação lírica permite de forma cabal a criação de uma obra poética sublime.

O monumento criado mediante a concepção e construção da obra poética foi criado e produzido conforme a construção exata das estruturas poéticas.

E cada estrofe seguia o ritmo adiantado das cordas de muitos violões e cada sonoridade poética advinha com certa veleidade natural e exata que um bom poeta pode notar na generosidade das suas obras poéticas em ricos detalhes.

Sonoramente e musicalmente esse poeta segue uma boa sequência de palavras escolhidas não ao acaso, mas este poeta obedece a um refrão existente em sua cabeça, tendo em sua cabeça os vilancetes medievais compostos por poetas de bom e excelente calibre como a nobre figura de Camões e Cavaleiro de Oliveira.

E retornando ao meu primo Tiago o violonista inicial que somente cantava as suas músicas escolhidas com muito sabor e vigor natural as canções conhecidas, em termos gerais.

Assim o violonista Tiago dá continuidade as suas muitas canções cantando de maneira lírica com um acompanhamento voz e violão com certa constância existencial.

Portanto o violonista apenas ouvia a melodia em seu ouvido compassando com as batidas no violão , pois a sua sinfonia obedece a um conjunto de notas altas e baixas.

O violonista somente fragmenta o som de cada melodia em fragmentos sutis e inexatos conforme as batidas e os dedilhamentos nas cordas, e cada dedilhar reabre uma outra melodia.

Lindamente amparado pela profundidade de suas melodias e a sonoridade de seu violão exatamente complexo. Cada melodia expressa uma mensagem profunda a cada ouvinte em especial.

Ironicamente o violonista ouve muito bem e consegue captar todas sinfonias escondidas nas melodias, pois em cada melodia existe uma sinfonia escondida pelas muitas notas existentes.

Finalmente o violonista expressa com certa sabedoria a presença de uma bela sinfonia em sintonia com a melodia que canta naquele momento executa um belo monumento ao lirismo dedilhado em consonância com seu coração.

O violonista oportunamente faz assim ser ouvido por belas canções exatas e inexatas contando assim uma bela estória com elementos rurais e românticos, tais elementos construídos somente fatoram toda a presença musical e lírica.

Naturalmente o violonista faz a conexão entre as pessoas que ouvem a melodia e a natureza num tremendo esforço buscando uma exata perfeição musical, obtém certo sucesso em seus intentos.

Indicando profundas mudanças na conexão em compensação conectar as verdades inscritas em cada melodia exatamente, o esforço do violonista coexiste com muitas sinfonias escondidas na beleza profunda da melodia.

A cada melodia dedilhada ao violão as notas falam alto no coração dos ouvintes de forma exata, essa exatidão intriga os ouvintes e chama atenção ao longe e ao perto.

Diante desses fatos ocorridos mediante mediante a cantoria das canções que não são suas composições, nisto difere do outro músico Jônatas também meu primo.

Agora o filósofo e o violonista Michel Paul Guy de Chabanon que ao mesmo tempo era compositor em que, ele facultou um bom tempo em refletir atentamente sobre a profundidade de uma melodia.

Visivelmente o compositor e filósofo Chabanon falou acerca das notas em uma reflexão seguinte:" Cada nota tem a sua importância, pois cada nota é precisamente aquela que a expressão requer. E o retorno do tema e seu movimento plagal do lá para o mi tônico, embora o lá, quinta diminuta do acorde, devesse baixar diatonicamente para sol e aquele baixo lúgubre em sua morna imobilidade quanto em sua progressão descendente! Tudo concorre para fazer desta ária uma das sublimes concepções da música dramática " .

Ironicamente o compositor e filósofo Chabanon analisa a melodia e a sinfonia com a mesma sabedoria dotada de profunda filosofia, ele se propõe a analisar a consistência dizendo que " Rameau é um sinfonista cujas ideias atendem a beleza da ópera e Wagner é um melodista áspero que escreve com profundidade sua melodia ", em suas obras escritas ele aprofunda suas análises em Elogio ao sr. Rameau , O sonho d' Alémbret , Da Música.

Diante de três obras , o compositor e filósofo Chabanon apenas examina a importância da presença da música clássica em sua época em que o compositor e o seu ouvinte de pouco fazia certa distinção.

Agora retornando ao violonista original Tiago que me ir a muito distante nessa reflexão, e ao mesmo tempo comentar sobre a obra monumental do antropólogo Claude Levi-Strauss ' Escutar, Ler, Olhar ', onde o antropólogo mergulha com exatidão em reflexões exatas sobre o polifônico romance de Marcel Proust, a ópera ' Anel de Nibelungos ' do compositor Richard Wagner e a obra artística do pintor Poussin, meu prezado leitor não deixe de ler essa monumental obra' Escutar, Ler, Olhar ' do antropólogo Claude Levi-Strauss e tenha uma boa leitura.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 18/07/2018
Reeditado em 18/07/2018
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