Meu vício
O Livro
Primeiro foi curiosidade, comecei com um fininho, acabou rápido, foi bom, mas, logo na primeira vez, percebi que havia coisas melhores a experimentar.
Depois começou a me dar uma vontade, uma fissura, uma...., alguma coisa me incomodava, sempre, tic, tac.
Logo comecei a usar alguns mais pesados, coisa grossa mesmo, e, aí que a coisa começou a virar de cabeça para baixo. Cada vez mais eu usava, mais queria, e falava com outras pessoas sobre o prazer que dava, mas a maioria desprezava, falava que não ia gostar, alguns até diziam que já tinham usado na infância, nos tempos da escola, mas não voltaram a usar depois de adultos, outros ainda confessaram que esporadicamente usam, mas não tem tanta vontade assim.
E hoje, uso de tudo, têm de todos os tipos, todas as cores, para todas as tribos.
Cada pessoa gosta de um tipo, eu particularmente gosto de quase todos, não importa o lugar, uso a qualquer hora, em casa, no banheiro, na rua, na escola, no serviço, sim, no serviço, se bem que lá meus colegas não são muito chegados não.
Com a tecnologia atual, foi diversificada a produção, quase todo mundo arrisca fazer um, alguns fazem uns tipos que são insuperáveis, outros fazem uns tipos que merecem ser esquecidos, mas tem aqueles, sabe aqueles? “Old School”, meus amigos, esses sim, esses são eternos, não há tecnologia que supere alguns caras que se aventuraram a fazê-los no passado, e foi tão bom, tanta gente gostou que algumas autoridades até proibiram o uso achando que colocariam a sociedade em perigo, queimando muitos.
E, mesmos os que se dizem religiosos usam, usam um diferente, mas o dos religiosos é forte pacas, quem experimenta nunca esquece, mesmo que seja para falar que não gostou muito.
Bom, acho que já sabem do que falei não é? Quem já usou e gostou e não vive sem, ou quem algumas vezes usou, fala o fabricante e o nome, porque para essas coisas nomes diferentes não faltam, e é cada nome que dão.
Hoje eu não posso nem falar muito que uso, parece que estão querendo proibir de vez.