O Violão e a Polifonia da Vida

O momento nos convida a uma reflexão exata acerca da exposição temporária ' os primos e as primas paternas ' no museu imaginário familiar que ficou exatamente três meses nesse museu em belo acabamento. Hoje estarei falando de um artista e um músico.

Visivelmente irei falar e comentar acerca de um músico chamado Jônatas e suas suaves melodias advindas de seu nobre violão, o músico dedica horas e horas com esse tal violão em que se ouve ao longe uma melodia exata e profunda com uma sequência de notas altas e baixas.

Inicialmente o artista no caso nosso primo músico , ele como um artista pleno no sentido original da expressão revela um conjunto adequado de dimensões exatas de uma boa melodia. Jônatas procura trabalhar e retrabalhar a música como uma forma de possibilidade cultural.

O músico expõe com sua múltipla melodia seu modo de olhar o mundo , cada melodia tocada traduz vários momentos de sua vida e situações cômicas que veio a passar, algumas mais hilariantes que outras situações.

Legalmente envolvido com o universo musical, revela ter grande conhecimento do mundo artístico ao seu redor e no momento necessário associa ar partes de uma canção em outra, como os grandes músicos fazem.

Assim ele acredita saber dos muitos riscos que as músicas podem ter em seu alcance múltiplo e complexo.Neste aspecto multifacetado , ele encerra um grande segredo a musicalidade só deve ser ouvida mediante as cordas do coração.

O momento demonstra que a figura do músico sabe antecipadamente expressar o que realmente acredita em sua arte, nessa pequena imagem da realidade Jônatas expõe diversos pensamentos acerca do que realmente conhece ou detém conhecimento.

E o violonista traduz todo seu pensamento em notas breves e sondáveis ao nosso pensamento meu caro leitor, ele observa tudo por intermédio da música e da musicalidade. Tal observação advém de uma visão otimista da polifonia da vida que o violonista encerra em suas melodias.

Assim ele compreende a dimensão da vida mediante as cordas do amigo violão, suas capacidade musical capaz de dedilhar por horas diversas melodias bem múltiplas no mesmo ritmo e som. Suas melodias traduzem o conjunto de preocupações existentes em sua polifonia de vida.

Portanto cada melodia revela assim um aspecto de sua vida em riquíssimos detalhes bem miniaturizados conforme as notas que surgem em cada melodia, essas notas altas e baixas são mecanismo de fuga exposta nesse pensamento musical.

O antropólogo Claude-Levi Strauss expôs seu pensamento acerca da escuta musical em seus escritos totalizando assim uma linha de pensamento adequando sua altíssima cultura ao contexto da sua melodia. Em sua obra ' Ouvir, Ver e Ler ' , ele procura expor todo processo cultural acumulando em sua própria interpretação.

Legalmente expõe seu olhar como um antropólogo diante do saber enciclopédico e constrói artigos na mesma linha de uma composição musical, considerando todo ouvinte como um compositor autônomo. Neste caso suas considerações tem certo sentido artístico como um bom amante da boa Música , Pintura e Literatura.

Inicialmente o antropólogo Claude-Levi Strauss considera a audição como uma forma de leitura recente, nisso cria considera cada audição uma forma de composição se adequando ao contexto sonoro, tais considerações relevam a melhoria da notação executando uma boa melodia.

Finalmente o antropólogo vê que cada situação musical, ou artística depende exclusivamente de seus modelos interpretativos e sua modulação sonora. Neste caso, sua boa hermenêutica traduz a percepção acerca de cada assunto ou sentimento exposto em uma música.

O momento requer um suave retorno ao jovem violonista Jônatas e suas belas expressões musicais, o músico também exerce a função de compositor. O violonista espanhol Javier Ruibal diz a seguinte frase ' eu trabalho com cuidado as composições, porque a palavra e a harmonia são igualmente importantes para mim '.

Naturalmente que a cada composição o músico Jônatas expressa aquilo que pode sentir a batida no violão, pois em cada composição é necessário ter muito cuidado com cada palavra em uma composição fria ou quente.

Inicialmente Javier Ruibal e Jônatas compõe aquilo que sabem que cada canção pode fazer com as pessoas ao seu redor, Ruibal ainda acrescenta que cada canção tem enorme importância para ele em sua longa vida. E cada composição exige um ciclo musical adequado ao painel sonoro que busca apresentar.

Assim o músico Jônatas revela um novo caminho quando compõe uma nova canção para o seu meio musical e religioso. Como também expõe valores importantes para el em cada canção. Esses valores apresentam um conjunto de derivações estéticas diferenciadas ao longo da melodia, pode se perceber um conjunto de variações naturais.

Diante de cada nota musical expressa uma uniformidade de pensamentos e ideologias acercada própria vida em consonância com os valores apreendidos ao longo da vida, esse aprendizado reconstrói uma ideia acerca da vida acenando somente mudanças tradicionais.

Agora o músico Jônatas reconduz esse som a uma melodia suavizada pela aspereza da existência onde pode sentir o profundo da sonoridade natural da afinação em seu violão. Esse violonista recupera tradição com a fatalidade de cada nota em especial.

Virtualmente ele compõe cada canção apostando todas as pratas em seus mais puros sentimentos coexistentes a sua paixão Verônica, bem ele faz ótimos acabamentos sonoros em seu violão. Como sua paixão , Verônica canta junto com ele suas composições, acompanhando o timbrado do violão.

Ironicamente Javier Ruibal revisita sua cultura latina e espanhola com seu violão virtuoso com certa serenidade ao cantar , mas ele faz duas posições como cantor e intérprete a primeira posição onde pode interpretar suas solitárias composições ou seu conjunto de composições. Na segunda posição atua como um compositor revela exibe a beleza natural da inspiração existente em cada canção.

Diante de tal maravilha, o músico Jônatas articula a beleza da inspiração em momentos sublimes como dizia o filósofo Plotino em seus escritos sobre o Sublime, essas articulações apontam um conjunto exato e inexato de falhas e acertos da composição.

Assim o músico Jônatas canta a beleza da vida com esplêndida dedicação no dedilhar do violão com extremo humor e ao mesmo tempo forças advindas das cordas do coração. Meu prezado leitor não deixe de ler a entrevista do cantor/compositor Javier Ruibal no site Zenda Libros e a obra monumental ' Sublime ' do filósofo Plotino, e a obra ' O Resto é Ruído ' do crítico musical Alex Ross.

JessePensador
Enviado por JessePensador em 20/06/2018
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