MORREU SEM DEIXAR DE SI SAUDADES...

Enquanto muitos parecem viver o mundo de Jim Carrey em “O Show de Truman”, as mães de alguns bandidos decidiram protestar a favor do filho bandido, assassino, ladrão, marginal, criminoso e salteador. Além desta mãe ainda temos aquelas que se desesperam, choram e lamentam escandalosamente a morte daqueles que não tinham o poder de uma arma, mas de uma caneta, como o senhor Sergio Cabral, Eduardo Cunha e outros, que ameaçaram e mataram sem pena, e sem dó, muitas vezes, um inocente.

Não quero ser insensível a dor de ninguém, mas é lamentável ainda que seja uma mãe vê-la chorando a morte de quem fez tanto mal a sociedade e a ela mesmo. Também não quero ser pétreo, rígido, frio e desumano, mas racional, lúcido, e sabedor de que algumas pessoas não merecem nossas lágrimas, mesmo que seja um filho.

Ele foi ruim, o pior rei que Israel já teve, foi tão ruim que a Bíblia diz que ele "morreu sem deixar de si saudades", não foi enterrado no sepulcro dos Reis, e ninguém apareceu em seu sepultamento e enterro. O que nos leva aos seguintes questionamentos: O que estamos fazendo com a nossa vida? A quem representamos? O que somos para os outros? Muitos não estão vegetando em uma cama, mas estão vegetando no mundo, largando todos os seus detritos, para que seus pais, familiares e amigos limpem.

Jesus certa vez perguntou aos seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o Filho do homem?", ou seja, Ele sempre teve a preocupação do que iriam pensar sobre ele, o que me leva a entender que tanto o Sr. Sérgio, quanto a sua mãe, e tantas outras mães, não estão preocupadas com o que os homens estão falando, já que ambas acham injusto algemá-los e quem sabe prendê-los.

Por não confrontarmos as mães e os pais que permitem que seus filhos sejam malcriados, desrespeitosos com todos, e inconsequentes, é que vivemos em um mundo onde cada um faz o que quer, exigindo direitos e esquecendo-se de seus deveres. Com isso ficou fácil cantar como o Sr. Zeca e permitamos que a sua música se torne o nosso hino oficial: "Deixa a vida me levar, vida leva eu".