Existir e viver!

Asseguro-me em dizer que necessitamos mais de evolução pessoal do que fibras. Este último, as fibras alimentares, acabam vindo com a necessidade vital de sobrevivência - desde que, você pertença a um país/Estado que lhe dê a minima condição de vida, mas isso, será um outro assunto.

Esse aperfeiçoamento que me refiro, nada mais é do que um exercício diário; antes das orações de agradecimento, para quem cultua!, algo que teimo em sugerir, por minha conta e risco, alerto. Não se trata apenas da empatia, a grosso modo dizer, tampouco, colocar-se no lugar de outrem – o que, neste contexto, soa como egoísmo ou, uma compensação de sorte por não estar no lugar de quem sofre com a intolerância. Sim, o assunto que pretendo provocar é o preconceito e o ódio quanto as diferenças; parece que somos criados para constatar e apontar as diferenças; as escolhas individuais; os sentimentos fora do comum. Não, ninguém será dono da verdade, quando perceber a necessidade desse empreendimento pessoal – nenhuma pessoa terá o direito de julgamentos morais e questões utilitárias àqueles que persistem em apontar as esquisitices e manias “tortas”; não é essa a ideia central de pensamento; o proposito, é olhar para uma pessoa como se olha uma flor ou um objeto de cores vibrantes: descascando-a em sua desindividualização e, sem pensar na caridade e piedade habituante(…).

E, portanto, para esse olhar quase que utópico; será necessário uma ponta de aperfeiçoamento; partindo da pura e simples reflexão de que: nada poderá afetar seu mundo interno ou seu espírito, apenas com aparências; por mais estranha e tenebrosa que lhe possa parecer – é certo que, com essa pessoa, há um espírito igual ao seu – que pretende existir enquanto a vida ainda lhe proporciona esse prazer. Afinal, o mundo é vasto, e não temos tanto tempo assim…

Viver é existir, como queira você, não o outro!