Observo que, para certas pessoas, há alguma dificuldade de se concentrarem naquilo que lhes é dito ou que lhes é perguntado.
Nas redes sociais, por exemplo, o enunciado de uma determinada publicação, abordando sobre um tema específico, recebem comentários, sobre diversos assuntos que nada tem a ver com o que está sendo abordado. O pior de tudo, é acreditarem, aqueles que participam, que seus comentários respondem à abordagem.
É assim, com tudo o que vem acontecendo na história, diária, do Brasil. Um verdadeiro caos oficial.
Esta situação me faz lembrar de uma canção que diz: “Eu bebo uma Coca-Cola e ela pensa em casamento.”
Ih, vão dizer que eu sou petista pois me lembrei de uma canção do Caetano Veloso. Vivemos em uma época em que é comum julgar.
Esqueci-me de que, não é de bom tom gostar de músicas, ou de ouvir certos cantores, que se manifestam politicamente, contrários ao que se espera deles. Seja lá o que for que esperem.
Eu sou a favor de respeito mútuo.
Que coisa chata, ter que sentir o que a maioria sente. Ter de pensar o que a maioria pensa. Ter de escolher o que a maioria escolhe, para ser aceito.
Viver dentro daquilo que a maioria exige, é, no mínimo, insano.
Ah, que saudade, que eu sinto daquele tempo em que eu era livre para decidir ser quem eu desejava de ser. O meu desejo continua, as possibilidades é que foram modificadas.
Eu não sou partidária, mesmo porque não concorro a nenhum cargo político, e adoro as canções do Chico Buarque. Suas escolhas políticas não são problemas que devo considerar como meus.
Com licença: Let me be.